Alesc implanta linguagem de sinais nas transmissões pela TV

Uma parceria entre a Assembléia Legislativa e a Fundação Catarinense de Educação Especial permitiu a implantação de um novo serviço na transmissão das sessões pela TVAL. A partir de hoje, as sessões ordinárias, de terça-feira a quinta-feira, passam a ter a tradução simultânea em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais, que permite aos surdos acompanhar o trabalho no Parlamento Catarinense. “Este é um dia importante para a comunidade surda de Santa Catarina, que pode acompanhar os trabalhos do Legislativo e passa a ter a condição de fiscalizar as ações dos deputados estaduais”, comentou o deputado estadual José Nei Ascari, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Foi na Comissão que o assunto começou a ser discutido e onde foram feitos os primeiros testes de transmissão de reuniões e audiências públicas com a participação de intérpretes de Libras. O deputado destacou o apoio da presidência da Assembleia para tornar o projeto realidade. “É importante destacar que a causa das pessoas com deficiência encontrou no presidente Joares Ponticelli o apoio necessário para muitas mudanças e melhorias”, explicou.

Além da participação dos deputados no Plenário, os hinos do Brasil e de Santa Catarina, que são executados no início e ao final de cada sessão ordinária, também receberam interpretação na linguagem dos sinais. De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, gradativamente outras atividades poderão também ter a tradução simultânea em Libras. A medida é importante, já que de acordo com dados do IBGE, pelo menos 180 mil pessoas em Santa Catarina são surdas.

De acordo com o deputado José Nei Ascari, desde a implantação da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, muitos avanços foram obtidos em assuntos de interesse deste segmento. Desde a aprovação de leis que ampliam direitos aos deficientes até a criação daquelas que sequer existiam, como a que foi recentemente aprovada e que criou a Política Estadual de Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista.

Fonte: Engeplus

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