Indígenas criticam cobertura tendenciosa da mídia catarinense
Índios dão versão sobre as terras no Morro dos Cavalos, em Palhoça
Junto com representante da Funai, Caciques falaram com a imprensa nesta terça-feira
A pedido do Cacique Marco Guarani, da Terra Indígena do Maciambu, uma coletiva de imprensa foi organizada nesta terça-feira (12/08), na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em São José, para dar resposta a algumas afirmações feitas em uma matéria divulgada na última semana. No encontro, os índios demostraram indignação e rebateram acusações que encararam como racismo midiático.
Entre os presentes estavam, além do Cacique Marco e do coordenador da Funai Regional Litoral Sul, João Maurício Farias, o Cacique Hyral Moreira, do território indígena de Biguaçu; a Cacica Eunice Antunes, do Morro dos Cavalos; e Leonardo da Silva Gonçalves, índio Guarani e funcionário da Funai. Eles defenderam a área do Morro dos Cavalos como legitimamente indígena, e argumentaram que nunca deixaram de dialogar com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado neste sábado, 9 de agosto
Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado neste sábado (9)
Censo Demográfico 2010 revelou que o Brasil possui 817.963 mil indígenas, representando 305 diferentes etnias. Foram registradas 274 línguas indígenas
Neste dia 9 de agosto, o mundo celebra o Dia Internacional dos Povos Indígenas, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Comemorada há 15 anos, a data, criada com o empenho e a participação de indígenas de várias partes do mundo, é fruto de uma conquista para a visibilidade internacional necessária para a defesa da integridade física e cultural que circundam esses povos.
Em mensagem por ocasião do Dia em 2014, a Diretora-Geral da Unesco Irina Bokova lembra que a data é uma oportunidade para que todos se mobilizem para acabar com as desigualdades que ainda existem na realização efetiva dos direitos dos povos indígenas. “Esta questão é fundamental hoje e no futuro, com vistas à configuração da agenda para o desenvolvimento pós-2015”, afirma Bokova.
Na luta pela revalorização de seu idioma e cultura, os Paumari realizam primeiro Campeonato na Língua Paumari
Na luta pela revalorização de seu idioma e cultura, os Paumari realizam primeiro Campeonato na Língua Paumari
Por Oiara Bonilla
Fotos: Oiara Bonilla e Funai
Em 15 de julho de 2014, o barco Rio Purus, da Coordenação Regional (CR) da FUNAI de Lábrea, partiu rumo à aldeia São Clemente, situada na Terra Indígena Paumari do Lago Marahã, à beira do Rio Purus, no sul do estado do Amazonas. No barco viajavam umas 60 pessoas, provenientes de aldeias mais próximas à cidade, e alguns membros de instituições parceiras, como o Conselho Indigenista Missionário, as Universidades Federais do Amazonas e do Rio de Janeiro e a própria Fundação Nacional do Índio. O Campeonato na Língua Paumari, idealizado há vários anos por eles e realizado pela organização indígena regional (Federação das Organizações Indígenas do Médio Purus) e pela CR da FUNAI de Lábrea, com recursos do Museu do Índio do Rio de Janeiro, aconteceu nos dias 16 a 18 de julho, reunindo aproximadamente 300 participantes, de toda a Terra Indígena.
Funai prevê chegada em massa de índios isolados na fronteira do AC
Funai prevê chegada em massa de índios isolados na fronteira do AC
Manaus (EFE/Amazônia Real) – Uma equipe responsável pelo contato com índios desconhecidos da fronteira do Acre com o Peru enfrentou a desconfiança e o medo para convencê-los a tratar, com remédios dos “brancos”, uma gripe capaz de exterminar a tribo, que vive em local de difícil acesso no oeste da Amazônia.
Em entrevista à agência Amazônia Real, o coordenador-geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Funai, Carlos Lisboa Travassos, explicou que os índios isolados recém contatados foram identificados como o povo do rio Xinane, pertencente ao tronco linguístico Pano.
Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses
Ritmos da Amazônia
Sofia Moutinho

Uma equipe de produtores musicais e cineastas viajou pela Amazônia ocidental registrando as danças e os ritmos indígenas.
Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses que reúne dos cantos tradicionais ao hip-hop.
Tradição e cultura contemporânea convivem nos sons dos grupos musicais de raiz indígena na Amazônia. De um lado, instrumentos típicos, como a flauta jupurutu e o pau-de-chuva, belissimamente combinados com cantos coletivos chorosos – pura tradição. De outro, guitarras distorcidas, sanfonas e teclados com canções em português e línguas indígenas embaladas até pelo estrangeiro ritmo do hip-hop americano. Toda essa variedade musical pode ser ouvida e vista na página do projeto Música das Cachoeiras.
Com um acervo aberto de 4 horas de músicas e 10 vídeos, o site é fruto de uma viagem que refez os passos da expedição do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que há mais de 100 anos, entre 1903 e 1913, fez o primeiro registro audiovisual da vida cotidiana e das manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas da Amazônia Ocidental.
II Seminário Infância Criança Indígena
II Seminário Infância Criança Indígena
O II Seminário Infância Criança Indígena está sendo organizado pela Universidade Federal de São Carlos, sob coordenação da Prof.ª Drª Clarice Cohn, em continuidade à 1ª edição, organizada pela Universidade Católica Dom Bosco, (UCDB), Mato Grosso do Sul, no ano de 2011.
Nesta edição, o evento ocorrerá entre os dias 18 e 22 de agosto de 2014.
Para maiores informações, como prazos de inscrição e programação completa, visite o site do evento.





