Línguas Indígenas

Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses

Ritmos da Amazônia

Sofia Moutinho

Uma equipe de produtores musicais e cineastas viajou pela Amazônia ocidental registrando as danças e os ritmos indígenas.

Uma equipe de produtores musicais e cineastas viajou pela Amazônia ocidental registrando as danças e os ritmos indígenas.

Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses que reúne dos cantos tradicionais ao hip-hop.

Tradição e cultura contemporânea convivem nos sons dos grupos musicais de raiz indígena na Amazônia. De um lado, instrumentos típicos, como a flauta jupurutu e o pau-de-chuva, belissimamente combinados com cantos coletivos chorosos – pura tradição. De outro, guitarras distorcidas, sanfonas e teclados com canções em português e línguas indígenas embaladas até pelo estrangeiro ritmo do hip-hop americano. Toda essa variedade musical pode ser ouvida e vista na página do projeto Música das Cachoeiras.

Com um acervo aberto de 4 horas de músicas e 10 vídeos, o site é fruto de uma viagem que refez os passos da expedição do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que há mais de 100 anos, entre 1903 e 1913, fez o primeiro registro audiovisual da vida cotidiana e das manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas da Amazônia Ocidental.

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II Seminário Infância Criança Indígena

II Seminário Infância Criança Indígena

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O II Seminário Infância Criança Indígena está sendo organizado pela Universidade Federal de São Carlos, sob coordenação da Prof.ª Drª Clarice Cohn, em continuidade à 1ª edição, organizada pela Universidade Católica Dom Bosco, (UCDB), Mato Grosso do Sul, no ano de 2011.

Nesta edição, o evento ocorrerá entre os dias 18 e 22 de agosto de 2014.

Para maiores informações, como prazos de inscrição e programação completa, visite o site do evento.

Língua e Política: dialogando com os Guarani do Chaco Boliviano

Língua e Política: dialogando com os Guarani do Chaco Boliviano

Marci Fileti Martins, Rosangela Morello e José Domingo Véliz

Marci Fileti Martins, Rosangela Morello e José Domingo Véliz

A coordenadora do IPOL, Rosangela Morello, juntamente com a professora Marci Fileti Martins, da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, estiveram, entre os dias 28 de junho a 09 de julho, na Bolívia, precisamente, na região do Gran Chaco Boliviano, para um trabalho de pesquisa junto às comunidades falantes do Guarani.

O trabalho faz parte do projeto “As Línguas Tupi faladas dentro e fora da Amazônia: do Vale do Guaporé à Bacia Platina”, coordenado pela professora Marci Fileti Martins e que pretende fornecer subsídios para documentação, descrição e análise das línguas indígenas, com ênfase nas línguas Tupi distribuídas a oeste da bacia hidrográfica do rio Amazonas, especificamente na bacia do Madeira, nos vales do Guaporé e Mamoré (Estado de Rondônia, no Brasil e Departamentos de Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija, na Bolívia), e aquelas situadas fora da Amazônia, as variedades modernas da língua Guarani faladas tanto em território brasileiro (Estados de Mato Grosso do Sul-MS, Santa Catarina-SC, Paraná-PR e Rio Grande do Sul-RS, Rio de Janeiro-RJ e Espírito Santo-ES), quanto as faladas no Paraguai e na Argentina.

Gramática Guarani, de José Domingo Véliz

Gramática Guarani, de José Domingo Véliz

Com objetivos diferenciados, mas complementares, as professoras visitaram a cidade de Camiri, na Província de Cordillera, no Departamento de Santa Cruz, que é a sede das organizações Guarani e uma das regiões com maior número de comunidades e falantes. Enquanto Marci Fileti Martins está interessada no estudo comparativo entre o Guarani do Chaco boliviano e o Guarani Mbya, Rosangela Morello está preocupada com as questões de política linguística para ensino bilíngue e para valorização da língua de modo mais amplo. Segundo as pesquisadoras, essas duas questões são importantes para o estudo e a instrumentalização do Guarani falado hoje, no continente sul americano. O Guarani, língua oficial do Paraguai juntamente com o Espanhol, é uma das línguas nacionais da Bolívia, dentre outras 34 línguas, é língua de trabalho do Mercosul e no Brasil, foi inventariada e deverá ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Nação.

Segundo as pesquisadoras, a experiência boliviana, especialmente Guarani, no que diz respeito à educação bilíngue e sua implementação pelas políticas públicas, possui especificidades que podem contribuir para os trabalhos que estão sendo desenvolvidos no Brasil, um país tão plurilíngue quanto a Bolívia.

Escuela Superior de Formación de Maestros

Escuela Superior de Formación de Maestros

O estudo comparativo, por sua vez, mostra-se importante para a pesquisa linguística seja do ponto de vista da classificação (tipológica ou genética) das línguas Tupi Guarani (TG) quanto para os estudos teóricos. “Argumento em favor da singularidade das relações de parentesco entre o Guarani Mbya e Guarani do Chaco Boliviano, pois acredito ser um caso exemplar envolvendo os processos migratórios das línguas e a(s) cultura(s) TG e, portanto, reveladoras para os estudos dos complexos Guarani e Boliviano”, afirma Marci Fileti Martins.

De acordo com Rosangela Morello, “o recente reconhecimento do pluri e do multilinguismo no Brasil, atrelado à cooficialização de línguas e à política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística no qual se insere o Inventário da Língua Guarani Mbya, exige que aprimoremos as políticas de fomento e valorização das línguas, o que torna muito significativo o conhecimento das experiências em educação e gestão linguística por um país assumidamente plurinacional como a Bolívia”.

OAB defende respeito à demarcação de terras indígenas no Brasil

OAB defende respeito à demarcação de terras indígenas no Brasil

Leia também: Antropólogo diz que demarcação de terras indígenas deve ser feita pelo Executivo

“A defesa das terras indígenas é de suma importância para o Brasil”, declarou Marcus Vinicius (Foto: Eugenio Novaes – CFOAB)

“A defesa das terras indígenas é de suma importância para o Brasil”, declarou Marcus Vinicius
(Foto: Eugenio Novaes – CFOAB)

Brasília – O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, expressou preocupação com a situação dos índios ianomâmis que estão tendo suas terras ameaçadas pela presença de garimpeiros e de atividade mineradora. “A defesa das terras indígenas é de suma importância para o Brasil”, declarou Marcus Vinicius. “A OAB encampa todos os esforços para que essa população tenha seus direitos respeitados e assegurados.”

De acordo com reportagem do jornal “O Globo”, uma nova corrida do ouro está em andamento nas terras demarcadas do povo ianomâmi na Amazônia, uma área de 9,6 milhões de hectares. Recentemente, operações da Funai, do Exército e da Polícia Militar retiraram 1.500 garimpeiros, explodiram 22 pistas de pouso e afundaram 84 balsas com minérios retirados da área protegida. O premiado fotógrafo Sebastião Salgado retratou a situação dos índios, inclusive acompanhando rituais fúnebres do grupo.

O jornal também relata projetos que visam flexibilizar e até autorizar a exploração de recursos naturais em terras indígenas, que seria facilitada pela construção de usinas hidrelétricas e estradas na região. Segundo “O Globo”, 54,8% da superfície ianomâmi está requisitada por mineradoras, de olho no artigo 176 da Constituição, que libera a exploração com legislação específica. Também está em andamento uma PEC que determina a revisão das demarcações.

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Perú: Proponen medidas a favor del derecho a la comunicación de las comunidades y PP.II.

Perú: Proponen medidas a favor del derecho a la comunicación de las comunidades y PP.II.

Los comunicadores y voceras indígenas están cada vez más conscientes de su exclusión comunicativa

Los comunicadores y voceras indígenas están cada vez más conscientes de su exclusión comunicativa

Servindi, 25 de junio, 2014. Un pronunciamiento en el que se demanda al Estado peruano adoptar medidas que garanticen el derecho a la comunicación de las comunidades y pueblos indígenas del Perú suscribió una coalición de instituciones que impulsan la gestación de una Escuela itinerante de Comunicación Indígena e Intercultural.

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Perú: Primer Curso de Especialización en Temas de Justicia Intercultural para Traductores e Intérpretes de Lenguas Indígenas

Primer Curso de Especialización en Temas de Justicia Intercultural para Traductores e Intérpretes de Lenguas Indígenas

especializacion-peruEsta capacitación tiene como finalidad desarrollar aptitudes para la interpretación y traducción de lenguas indígenas en materia de justicia.

El Ministerio de Cultura, a través del Viceministerio de Interculturalidad encoordinaciones con la Oficina Nacional de Justicia de Paz y Justicia Indígena (ONAJUP), convocan al “Primer Curso de Especialización en Temas de Justicia Intercultural para Traductores e Intérpretes de Lenguas Indígenas” a realizarse en Lima del 14 al 22 de julio del presente año.

El curso de especialización tiene como objetivo desarrollar conocimientos, habilidades y aptitudes, para la interpretación y traducción bilingüe en materia de justicia, a fin de que los pueblos indígenas involucrados en un proceso judicial, y las propias instancias de administración de justicia puedan contar con intérpretes y traductores en lenguas indígenas profesionales que los asistan, contribuyendo con ello a la implementación de sus derechos.

Para más detalles sobre la convocatoria, descargue el siguiente documento en formato PDF.

Fonte: Ministerio de Cultura – Perú

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