Línguas Indígenas

PF e Funai investigam assassinatos de índios na fronteira com o Peru

PF e Funai investigam assassinatos de índios na fronteira com o Peru

Delegados da PF na inauguração de posto de fiscalização na fronteira, em 2009.

Delegados da PF na inauguração de posto de fiscalização na fronteira, em 2009.

Cinco agentes da Polícia Federal e um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) já estão na aldeia Apiwtxa, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), por causa de quatro líderes indígenas da Comunidade Nativa Alto Tamaya–Saweto, no Peru, que foram assassinados a balas na semana passada, em território peruano, quando se deslocavam com destino para participar de uma reunião contra a exploração ilegal de madeira na região.

A equipe, que não tem data para retorno, vai investigar e prestar segurança na região de fronteira, pois as lideranças indígenas assassinadas tem forte ligação de parentesco com as lideranças da aldeia brasileira. Do outro lado da fronteira, autoridades peruanas também iniciaram as investigações sobre os assassinatos.

A região de fronteira localizada em Marechal Thaumaturgo sempre foi considerada bastante instável, principalmente pela ação de madeireiros e por ser famosa como rota dos narcotraficantes. A situação acarreta preocupação constante para os povos indígenas locais e um esforço contínuo para as instituições.

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Conheça o corajoso garoto que a Copa do Mundo ignorou

Conheça o corajoso garoto que a Copa do Mundo ignorou
por Frederick Bernas & Anne Herrberg

Wera-Jeguaka-MirimAssista aqui ao vídeo com o garoto Werá Jeguaka Mirim.

Para muitos brasileiros, a realização da Copa do Mundo foi um momento para afirmar o estatuto do país como um verdadeiro jogador no cenário global – finalmente abandonando sua marca como uma nação com grande potencial mas acompanhada por dificuldades.

Com a atenção da mídia voltada para as preocupações organizacionais do espetáculo esportivo, inúmeras histórias foram ofuscadas.

Uma delas foi a de Werá Jeguaka Mirim, um adolescente guarani que destemidamente realizou um protesto na cerimônia de abertura do torneio, um pouco antes de o Brasil começar a jogar contra a Croácia na nova Arena Corinthians, em São Paulo.

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Paraguai procura evitar desaparecimento de línguas indígenas

Paraguai procura evitar desaparecimento de línguas indígenas

Chema Orozco, da EFE

Índios ao pôr-do-sol: idiomas foram deixados de lado por instituições.

Índios ao pôr-do-sol: idiomas foram deixados de lado por instituições.

Paraguai tem como desafio preservar seus 20 idiomas originais, se não quiser perder parte de uma cultura ancestral

Assunção – O guaná, com apenas quatro falantes, é uma das línguas indígenas que correm perigo de desaparecer no Paraguai, que tem como desafio preservar seus 20 idiomas originais se não quiser perder parte de uma cultura ancestral que historicamente foi deixada de lado por suas instituições.

As cerca de 20 línguas nativas do Paraguai são divididas em cinco famílias linguísticas (guarani, mataco, zamuco, maskoy e guaicurú), cada uma com suas respectivas variantes.

Um dos fatores que as colocam em risco é sua desvantagem em relação ao castelhano e ao guarani paraguaio, a segunda língua oficial do país, que está impregnada de palavras e estruturas sintáticas do espanhol.

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Aberto Edital de Chamamento Público de Identificação, apoio e fomento à diversidade linguística no Brasil

Aberto Edital de Chamamento Público de Identificação, apoio e fomento à diversidade linguística no Brasil

iphanEstão abertas até 30 de setembro de 2014, no Portal dos Convênios (SICONV) as inscrições para envio de propostas ao Edital de Chamamento Público n° 04/2014 para execução de projetos de identificação, apoio e fomento à diversidade linguística.

Este edital contemplará projetos sobre línguas de sinais, línguas de imigração e línguas indígenas. Os projetos deverão abranger as atividades de mobilização, produção, análise e sistematização de informações e dados textuais, fotográficos e audiovisuais a serem realizadas com base em metodologias de pesquisa sociolinguística.

Clique aqui para mais informações.

Fonte: Portal IPHAN

Conhecimento indígena é preservado em livro de papel sintético

Conhecimento indígena é preservado em livro de papel sintético

Por Karina Toledo

Obra descreve 109 espécies de plantas medicinais e seus usos. Pajé da etnia Huni Kuĩ, no Acre, é idealizador do projeto e papel é resultado de pesquisa apoiada pela FAPESP (foto:Pascale/divulgação)

Obra descreve 109 espécies de plantas medicinais e seus usos. Pajé da etnia Huni Kuĩ, no Acre, é idealizador do projeto e papel é resultado de pesquisa apoiada pela FAPESP (foto:Pascale/divulgação)

Agência FAPESP – Um papel sintético feito de plástico reciclado – resultado de uma pesquisa desenvolvida com apoio da FAPESP – está ajudando a preservar o conhecimento sobre plantas medicinais transmitido oralmente há séculos pelos pajés do povo Huni Kuĩ do rio Jordão, no Acre.

Descrições de 109 espécies usadas na terapêutica indígena, bem como informações sobre a região de ocorrência e as formas de tratamento, foram reunidas no livro Una Isĩ Kayawa, Livro da Cura, produzido pelo Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (IJBRJ) e pela Editora Dantes.

A obra teve uma tiragem de 3 mil exemplares em papel comum, cuchê, voltada ao grande público e lançada recentemente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Outros mil exemplares, destinados exclusivamente aos índios, foram feitos com papel sintético, que é impermeável e tem a textura de papel cuchê, com o intuito de aumentar a durabilidade no ambiente úmido da floresta. O lançamento foi realizado com uma grande festa em uma das aldeias dos Huni Kuĩ do rio Jordão.

O trabalho de pesquisa e organização das informações durou dois anos e meio e foi coordenado pelo botânico Alexandre Quinet, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O grande idealizador do projeto, porém, foi o pajé Agostinho Manduca Mateus Ĩka Muru, que morreu pouco tempo antes de a obra ser concluída.

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El primer canal de TV del Ecuador producido por indígenas tiene sede en Cotopaxi

El primer canal de TV producido por indígenas tiene sede en Cotopaxi

COTOPAXITV MICC empezó a transmitir en febrero de 2009. Emite la mayor parte de su programación en quichua, a través del canal 47, y tiene cobertura en la Sierra-Centro del país.

El 24 de septiembre de 2008 el Movimiento Indígena Campesino de Cotopaxi (MICC) firmó un convenio con el Consejo Nacional de Radio y Televisión (Conartel) para obtener un espacio para transmitir en señal abierta.

“Los indígenas queremos vernos en la televisión, vernos reflejados como nos vemos a nosotros mismos, no desde una mirada externa. Ya estamos cansados de ver a políticos, de ver a las estrellas extranjeras. El indígena ya no está a 4.000 metros de altura, está en las ciudades, en las plazas, en las instituciones. Queremos mostrar esa nueva realidad del indígena en la pantalla”, aseguraba José Venegas (foto), gerente de TV MICC, un canal de televisión abierta netamente manejado y producido por comunidades indígenas de Cotopaxi.

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