Professora desenvolve livro para a alfabetização de alunos com surdez
O material alfabetiza com linguagem de sinais e português escrito. Segundo intérprete de libras, metodologia facilita o aprendizado.
A professora Adeilsa Nevesde desenvolveu um livro para alunos com deficiência auditiva, em Iúna, na região Sul do Espírito Santo. O livro alfabetiza por meio da linguagem de sinais e português escrito. Segundo a docente, não havia nenhum material didático adequado para os alunos e, por isso, usou a experiência adquirida em sala de aula para escrever o livro.
Educação bilíngue para surdos com LIBRAS como primeira opção de língua
Está marcada para março a inauguração da primeira Escola Bilíngue Libras e Português para surdos de Porto Velho. A unidade educacional terá que adotar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeiro opção do sistema de ensino, utilizando o português como segunda língua, conforme o projeto de lei que estabelece diretrizes e parâmetros para a criação da escola.
O bilinguísmo como direito na educação escolar para surdos
por João Carlos Gomes, Roseane Ribas de Souza
O presente trabalho traz uma reflexão da educação inclusiva e do bilinguismo como Políticas Públicas de acesso da comunidade surda na educação escolar. O estudo apresenta como problemática os preconceitos linguísticos da língua de sinais (Libras) e reflete o uso da língua portuguesa nos processos de ensino-aprendizagem da comunidade surda. Os resultados mostram que na maioria das escolas não tem intérprete de Libras, causando uma total exclusão do surdo ao invés de inclusão. No contexto escolar brasileiro, grande parte dos alunos surdos, incluídos na escola regular, não consegue aprender devido à falta de metodologia adequada nos processos de ensino-aprendizagem da comunidade surda. O estudo mostra o bilinguismo como uma conquista da comunidade surda na busca por uma educação autônoma, diferenciada e bilíngue; e o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais como língua materna na constituição da identidade cultural da comunidade surda. O estudo revela o olhar do multiculturalismo dos pesquisadores envolvidos numa produção literária crítica sobre a educação escolar inclusiva e a sua relação com os processos de ensino-aprendizagem da comunidade surda.
Governo inaugura 37 centros de interpretação de Libras no País
Locais devem garantir atendimento a pessoas com deficiência auditiva utilizando a Língua Brasileira de Sinais
A Secretaria de Direitos Humanos entregou nesta segunda-feira 37 centrais de Interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para 24 Estados e o Distrito Federal. O objetivo é garantir atendimento de qualidade a pessoas com deficiência auditiva por meio de serviços de tradução e interpretação, além de facilitar o acesso a serviços públicos.
Evento discute implementação de políticas para falantes de línguas de sinais
A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como Língua Oficial do Estado Brasileiro em 2002 (Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002) e em 2005 tivemos o Decreto nº 5.626, visando a fortalecer a legislação vigente e a indicar ações para o desenvolvimento da LIBRAS no campo social e acadêmico. No rastro dessas ações jurídicas, emergem importantes iniciativas que visam a ampliar o uso de línguas de sinais em variados contexto. O turismo é o centro das atenções de uma palestra a ser realizada em Palhoça, Santa Catarina. Leia a notícia e participe do evento:
Aplicativo busca a inclusão social para surdos
Foi pensando em prover o acesso ao conhecimento para os surdos e deficientes auditivos que os sócios Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz idealizaram o Hand Talk – Mãos que falam – uma solução digital para conversão de textos, imagens e áudios em LIBRAS.