Inclusão social
Detran-SC disponibiliza prova em Libras no exame teórico de condutores
Detran disponibiliza prova em Libras no exame teórico de condutores
Os surdos residentes em Santa Catarina têm acesso, desde 03 de dezembro, à prova teórica aplicada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Resultado de uma parceria entre a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e o Detran-SC, o novo sistema foi apresentado em coletiva de imprensa realizada no início mês, nas dependências do Palácio Barriga Verde.
A iniciativa foi formalizada por meio de um termo de cooperação técnica, há cerca de um ano e meio. O processo envolveu a produção de vídeos em Libras com as perguntas e opções de resposta da prova teórica. A TVAL disponibilizou o estúdio, equipamentos e profissionais para a gravação do material. A FCEE contribuiu com os intérpretes de Libras, enquanto o Detran-SC concedeu o banco de questões. A parceria também incluiu o Centro de Informática e Automação de Santa Catarina (Ciasc), responsável pela inserção dos vídeos no sistema do Detran-SC.
Políticas linguísticas para inclusão social II: documentário sobre o braille
Braille: a vida pelo toque
Nesta postagem destacamos mais uma importante contribuição no campo das políticas linguística para a inclusão social: o documentário Braille: a vida pelo toque (SP, 2011, 24min.), de Felipe Lopes, Mayara Thomazini, Renata Aguiar, Rodson Baldan, Thamires Lima e Vanessa Pimentel, alunos do Curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi.
Assista ao documentário abaixo.
Políticas linguísticas para inclusão social I: livros infantis com audiodescrição
Destacamos nesta postagem uma importante iniciativa no campo das políticas linguística para a inclusão social: a audiodescrição em livros infantis.
Livros infantis do projeto Baú das Artes recebem recurso acessível de audiodescrição
A Editora Evoluir lançou recentemente o projeto Baú das Artes – Edição 2014, que distribui materiais paradidáticos para escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEF). Entre eles, estão 20 livros que foram adaptados com o recurso acessível de audiodescrição. Diferencial que beneficia, especialmente, crianças com deficiência visual, baixa visão e até mesmo deficiência intelectual.
Como explica Thiago Barros, roteirista audiodescritor da Iguale Comunicação de Acessibilidade, empresa responsável pela execução deste projeto acessível para a Editora Evoluir, o trabalho de desenvolvimento dos audiolivros com audiodescrição compreende a intercalação, em meio ao texto original e às falas das personagens, das descrições das imagens dessas personagens, suas ações e os locais onde se encontram. Feito que garante ao público-alvo uma compreensão mais assertiva acerca do conjunto de cada obra.
Segundo Thiago, uma das peculiaridades deste trabalho foi, além da revisão cognitiva feita por uma pessoa com deficiência visual – procedimento padrão nas produções da Iguale para avaliar a qualidade do recurso acessível que está sendo produzido –, a consultoria da pedagoga de Educação Especial para Deficiência Visual e presidente fundadora do Projeto Acesso, Vera Lucia Lorenzzi Triñanes Zednik. “Essa consultoria garantiu que aspectos pedagógicos importantes não fossem deixados de lado no processo de adaptação das ilustrações para a audiodescrição”.
Todo o trabalho da Iguale compreendeu as seguintes etapas: adaptação de conteúdo; revisão cognitiva; composição das trilhas sonoras específicas para cada um dos livros; gravação, edição e mixagem dos áudios (total de 123 horas de trabalho) e revisão do conteúdo. Em cada audiolivro, além do narrador principal e do narrador audiodescritor, outros atores interpretam as personagens. E mais, todos os CDs receberam o título do livro em Braile, para a devida identificação.
“Os temas dos livros da Evoluir estão sempre ligados à sustentabilidade e qualidade de vida, assuntos que, como a acessibilidade, ganham cada vez mais importância na sociedade contemporânea. A Iguale Comunicação de Acessibilidade entende que tratar esses conceitos como parte da educação desde a infância é fundamental para a estruturação de cidadãos mais conscientes, atuantes e participativos”, complementa Thiago sobre a identificação da empresa para com a proposta do projeto Baú das Artes.
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