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Língua russa está entre as dez mais populares no Reino Unido

Especialistas analisaram uma série de fatores econômicos, políticos e culturais e determinaram os idiomas que desempenharão um papel crucial na prosperidade do Reino Unido.

O top 5 das línguas mais populares incluiu espanhol, árabe, francês, chinês e alemão. Português, italiano, russo, turco e japonês ocupam os restantes lugares. De acordo com uma pesquisa, realizada por um grupo de pesquisa YouGov, 75% dos adultos no Reino Unido não são capazes de manter um diálogo em qualquer uma dessas línguas. Ao mesmo tempo, 15% afirmaram que falam francês e alemão, espanhol e italiano.

Fonte : http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_11_20/lingua-russa-esta-entre-as-dez-mais-populares-no-reino-unido-5662/

 

Brasil é 3º país em número de línguas em risco de extinção

O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de línguas ameaçadas de extinção, segundo a nova edição do Atlas Interativo de Línguas em Perigo no Mundo, apresentado pela Unesco.

O Atlas, acessível a partir no site da Unesco, reúne 2,5 mil línguas ameaçadas no mundo, que podem desaparecer até o final deste século.

Segundo o levantamento, feito por 25 linguistas, 190 línguas indígenas correm risco de desaparecer no Brasil, sendo que 45 delas foram classificadas na categoria de risco mais elevado.

Dois exemplos são o kaixána, falado por apenas 1 pessoa em Japurá, no Amazonas, e o mawayana, preservado por somente 10 indígenas, na fronteira com a Guiana.

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O ensino do português em áreas de fronteira

É realmente uma empreitada das mais complexas o ensino do português nas áreas de fronteira, sejam elas étnicas ( no caso de povoamentos indígenas) ou entre países ( como no caso da fronteiras do MERCOSUL, coma relação entre a língua portuguesa e a espanhola). Resolver os problemas de lecionar o português neste tipo de situação e passar o conhecimento da língua para as populações inseridas neste contexto torna-se mais do que nunca vital para uma melhor inclusão destes povos num mundo cada vez mais globalizado e reforçar os laços de cooperação mutua.

De fato vivemos num pais monolinguista (a língua do estado brasileiro oficialmente é o português). Mas nestas áreas de fronteira as línguas minoritárias fazem parte do cotidiano da população, são heranças e traços culturais enraizados em seu modo de viver. O ensino da língua portuguesa é necessário para a inclusão desta camada da população para o acesso a educação, saúde, emprego e tantos outros bens essências a vida. Cabe então que a política aplicada no ensino nesta situação referida seja comprometida tanto quanto ao aprendizado eficaz e produtivo do português, sem, no entanto esquecer-se da importância que a língua herdada das tradições dos povos em situação de risco perante a opressão e  opulência cultural da língua oficial do estado nacional.

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As línguas Ameríndias

Se o espanhol e o português são línguas essenciais para as relações econômicas da América Latina e em temas de redes e comunicação, do ponto de vista do patrimônio cultural não há que esquecer das línguas chamadas “indígenas”.  Não obstante, há que levar em conta que o espanhol e o português nem sempre se mantiveram afastados das línguas indígenas. Eventualmente misturaram-se com elas, tomaram algumas e as adaptaram. Deixaram outras e se adaptaram ao meio, assim como a população, pois a linguagem vive, cresce e se adapta.

As chamadas línguas indígenas constituem um bem histórico, único, às vezes escasso, muitas vezes em perigo de desaparecer. Tão necessárias de proteção como possa ser um patrimônio arqueológico ou musical. Portanto, sua recuperação e manutenção são obrigatórias.

As principais línguas indígenas da América Latina são o guarani, o aimara (aymara), o quechua (+quichua), o náhuatl e o maya. A quantidade de falantes é difícil de se assegurar, e os dados variam de fontes para outras. Pegamos os dados encontrados na Wikipedia.


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Escrita, língua portuguesa e poder em Moçambique

A pequena nação, a nação da escrita, é absolutamente minoritária em Moçambique, escreve Mia Couto, relatando o caso de um camponês julgado em tribunal por desrespeito para com uma petrolífera estrangeira. «O que aconteceu na sala (…) não é senão a tradução dessa espécie de nova trindade: escrita, língua portuguesa e poder são os três nomes de uma mesma hegemónica entidade.» Crónica publicada na revista África 21 de Dezembro-Janeiro de 2013, sob o título original “Um cabrito para uma multinacional”, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia ao autor e à revista dirigida por Carlos Pintos Santos.

Existe em Moçambique um desafio enorme em balancear o valor e a legitimidade da expressão escrita e oral. Somos uma sociedade que fala. As coisas são o que são porque se convertem em palavra e verbo. O que está escrito e é sagrado para outras sociedades possui aqui uma vivência diferente e restrita. Mudanças económicas sucedem-se a um ritmo acelerado e investimentos estão ocorrendo em regiões rurais onde domina em absoluto a oralidade e as línguas de origem africana.

Relato aqui um desses episódios que traduz bem esse divórcio de mundos. Um camponês que conhecia já antes veio ter comigo para me contar as suas recentes desventuras. Ele tinha sido acusado de desrespeito para com os investidores estrangeiros. O homem tinha-se excedido numa discussão com a empresa petrolífera que o havia contratado. As autoridades locais julgaram que era preciso tomar medidas para tranquilizar os estrangeiros. Um «tribunal popular» iria julgá-lo no dia seguinte. Autorizaram que eu assistisse ao julgamento. O edifício do tribunal era um dos três únicos construídos em alvenaria e escolhera-se aquele cenário para emprestar dignidade à instituição. Mas era melhor que o não tivessem feito. O estado do pequeno edifício era da mais miserável decadência. Havia rombos no telhado de zinco, não havia portas nem janelas. Para mim seria preferível terem escolhido uma das palhotas de colmo da aldeia. Todavia, naquela aldeia, os lugares são medidos por outros critérios. E aquele edifício albergava espíritos vindos de muito longe e de há muito tempo.

http://www.girafamania.com.br/selos2/mozambique1985.jpg Leia Mais

Primeira Jornada de estudos sócio-antropológicos na Argentina

Evento acontecera entre os dias 5 e 6 de dezembro na UNAM( Universidad Nacional de Misiones)Argentina.

http://2.bp.blogspot.com/-7GWhZrkkQSA/UWb9dpIPQII/AAAAAAAADgo/e8Q8m_jnkpo/s758/portadas21.jpg

A conferência pretende ser um fórum para o diálogo, reflexão, construção e difusão do conhecimento em várias áreas de Ciências Humanas e sociais. O tema transversal baseia-se nas questões socioculturais e repensar métodos e alternativas para contornar os problemas contemporâneos da região num sentido amplo e inclusivo.

Veja aqui a terceira circular sobre o evento: https://docs.google.com/file/d/1FOpT5WJQoDEjlCW6ojENxy2XroVscqcfxEmeL_z7-qNNGgdM2A5HlgLEQ0ma/edit?usp=sharing

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