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Cooperação entre as Línguas portuguesa, espanhola e francesa pelo multilinguismo

Os secretários-gerais e executivos dos Três Espaços Linguísticos reuniram-se em Paris, na sede da Organização Internacional da Francofonia, no dia 11 de dezembro de 2013.

 Estiveram reunidos na capital francesa o secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia (OIF), o antigo presidente do Senegal, Abdou Diouf, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o moçambicano Murade Isaac Murargy, bem como o uruguaio Enrique Iglesias, nome máximo da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib), que representou o mundo de língua espanhola.

Após a reunião, eles assinaram uma declaração que confirma a importância da diversidade linguística e cultural como ferramenta imprescindível para o desenvolvimento sustentável e vontade mútua de reforçar a cooperação entre as respectivas organizações.

Abdou Diouf inicialmente evocou as ações da OIF em defesa do multilinguismo, lembrando que elas fazem parte de um quadro mais amplo, o do “direito ao respeito e à livre expressão dos povos a partir de suas diferenças”.

De fato, de acordo com o secretário-geral da Francofonia, o “unilinguismo” praticado no mundo, em nome de “supostas considerações práticas e económicas”, exclui “milhões de falantes que descem de categoria linguística no caminho do declive cultural”.
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Relatos de ontem e de hoje no receitas da imigração(2ª parte)

Dona Amélia Campestrini, moradora de Blumenau, ao contrário da maioria dos habitantes da cidade que descendem de alemães, tem raízes italianas. Através da receita Cappuci Ripieno (Repolho recheado) vai nos contando um pouco de sua vida e o cotidiano de seu passado.

A senhora Isa Liesenberg, também de Blumenau e de origem alemã, nos mostra através de fotos antigas de sua família um pouco dos costumes e rotina dos habitantes da região do Vale.

 Do Blog Receitas da Imigração

Paraguaios lutam para preservar língua guarani

Primeira língua indígena a dividir com o espanhol o título de idioma oficial em um país da América Latina, o guarani chegou à internet, mas é cada vez menos falado pelas crianças nos lares paraguaios. Analistas dizem acreditar que o idioma pode desaparecer em “duas gerações”.

Segundo o professor de linguística e de antropologia David Galeano, da Universidade de Assunção, o guarani era o idioma original dos países da América do Sul “antes da chegada dos conquistadores”, nos séculos passados.

A língua chegou a ser utilizada em boa parte do centro-sul do Brasil, mas é no território paraguaio que resiste atualmente.

O professor Ramón Silva, que fez um doutorado na língua, diz que o país foi o primeiro a reconhecê-lo e incluí-lo em sua Constituição, em 1967.

Alguns países chegam a reconhecer idiomas indígenas por meio de resoluções ou de forma circunscrita a determinadas regiões de seu território. Na Bolívia, por exemplo, a Constituição de 2009 estabelece como idiomas oficiais do Estado o castelhano e “todos os idiomas das nações e povos indígenas originários camponeses” – entre eles o guarani.

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A sobrevivência do guarani no Paraguai foi abordada em um seminário internacional sobre o “bilinguismo” no país, realizado essa semana em Assunção. O evento foi organizado pelo governo local e pela Organização de Estados Ibero-americanos (OIE), e teve também a participação de americanos e europeus.

Os especialistas divergem sobre até quando a língua resistirá “em tempos de tecnologia e de globalização”.

“O guarani sempre foi o idioma nas nossas ca

sas. Agora as crianças aprendem, na escola, a ler e a escrever, mas não a falar guarani. Para sobreviver, a língua deve ser falada. Por isso, acho que a tendência é que ela acabe em duas gerações”, disse Ramón Silva à BBC Brasil.

A diretora de promoção de línguas da Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, Susy Delgado, discorda. “Se o guarani sobreviveu até aqui por que não sobreviveria em novos séculos?”, afirmou.

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As políticas linguísticas nas democracias multilíngues discutidas na UPO de Sevilla-Espanha

O simpósio contou com a participação de 38 especialistas na área das 23 universidades europeias e cinco norte-americanas.

A Universidade Pablo de Olavide realizou entre 12 e 13 de dezembro, a conclusão das simpósio “As políticas lingüísticas nas democracias multilíngues: É possível evitar conflitos?”, uma reunião em que um total de 38 especialistas de 23 universidades européias e cinco norte-americanas estavam envolvidas .

  O objetivo do simpósio, organizado por professores Juan Jiménez Salcedo, do Departamento de Tradução e Filologia Olavide e Cagiao e Jorge Conde, da Universidade de Tours (França),foi  analisar as políticas lingüísticas implementadas pelos territórios com responsabilidade importa, colocando-os no contexto de Estados-nação da qual eles fazem parte. Como o professor Jiménez Salcedo disse que “a atenção dos estudiosos tem se concentrado talvez muito em gerenciamento de estado da diversidade linguística (como gere o Estado essa questão?), No quadro constitucional e legal prevista, tendo a referida estrutura e limite intransponível dentro do qual se faz uso de autonomia linguística. A realidade, no entanto, que o quadro não é tão rígido como pretendido e sim mais permeável à interpretação, a ação política e mudar os atores com capacidade política e pretende introduzir legislação para / de baixo. Esta é a perspectiva que queremos privilégio.”

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 A reunião teve a participação de especialistas como Philippe Van Parijs (Université Catholique de Louvain), Piet Van de Craen (Vrije Universiteit Brussel), Juan Carlos Moreno Cabrera (Universidade Autónoma de Madrid) e Jaume Vernet (Universitat Rovira i Virgili ).

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O português agora quer ser língua oficial nas organizações internacionais

Terceira nas redes sociais e nos negócios de gás e petróleo, a língua portuguesa é a quinta mais falada na Internet. A 2.ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial ocorreu no fim de Outubro em Lisboa.

A difusão da língua portuguesa entrou num “novo patamar” – passou de um objetivo centrado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para se projetar além-fronteiras. A ambição é também outra quando o Instituto Camões, a CPLP e um conjunto de universidades portuguesas se juntam na organização de uma conferência em Lisboa para desbravar caminhos no sentido da “difusão do português como língua internacional”. “A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP”, diz Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões.

O mote foi assim lançado para a 2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que se segue à 1.ª Conferência de 2010 em Brasília. O evento juntou em Lisboa dezenas de importantes academicos e especialistas da língua portuguesa, nos dias 29 e 30 de Outubro. A conferencia antecedeu reuniões políticas e um conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP ao qual foi adotado um Plano de Ação de Lisboa – à semelhança do Plano de Ação de Brasília que em 2010 definiu a internacionalização da língua portuguesa como objetivo comum dos países lusófonos. .

“O esforço de promoção da língua portuguesa entrou num novo patamar depois dos esforços de promoção interna do português”, sintetiza Ana Paula Laborinho, que preside a comissão organizadora da conferência, antes de adiantar resultados e delinear objetivos.

Na Internet, o português já é a quinta língua mais usada. Nas redes sociais – Facebook e Twitter – é a terceira. Também alcançou esse ranking, terceiro mundial, nos negócios de gás e petróleo, em grande parte graças a Angola e Brasil. Entre as áreas a conquistar, estão a ciência e a diplomacia.
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Justiça falando em Guarani No Paraguai

A língua Guarani é a nova ferramenta que a Justiça paraguaia anexou ao seu trabalho diário em todo o país. A partir de agora, em todas as ações e procedimentos o uso da segunda língua oficial tem peso no tribunal.

Depois de um longo processo, a Secretaria de Política Linguística,  da Suprema Corte paraguaia, apresentou o dicionário Geral Digital Guarani.

Com esta nova ferramenta introduzida língua Justiça Guarani em linguagem jurídica e também em relação aos mecanismos processuais.

O renomado professor Ramón Silva foi quem liderou uma equipe que compilou trabalho de longos anos para chegar a  este dicionário. Assim, o Poder Judiciário é a primeira instituição do Estado para implementar o uso das duas línguas em suas atividades.
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