Sons são parte mais importante ao aprender 2ª língua, diz cientista
Um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Houston, no Texas (EUA), pode ajudar no ensino e no aprendizado de idiomas. O Dr. Arturo Hernandez, diretor do Laboratório de Bases Neurais do Bilinguismo na universidade, utilizou técnicas comportamentais e métodos de neuroimagem para investigar o aprendizado de uma nova língua em um cérebro bilíngue. Com os resultados, descobriu que uma abordagem “orgânica”, com foco nos fonemas em vez de regras gramaticais, como a de uma criança que aprende a se comunicar, pode acelerar em mais de 20% o estudo da língua.
Com a análise da atividade neurológica de voluntários, a pesquisa revelou que bilíngues e monolíngues utilizam partes diferentes do cérebro para aprender um novo idioma. Enquanto bilíngues usam áreas mais básicas para adquirir vocabulário, monolíngues utilizam regiões mais complexas, no córtex frontal. “O cérebro muda quando as pessoas aprendem um novo idioma”, afirma Hernandez, em entrevista ao Terra, em português.
Autor do livro “O cérebro bilíngue”, lançado neste ano nos EUA, ainda sem versão brasileira, o pesquisador acredita que os resultados das recentes pesquisas sobre o assunto podem alterar drasticamente o método de ensino de uma segunda língua. Para ele, a “decoreba” não é o caminho.
Primeiramente, em vez de memorizar e traduzir, deve-se estudar os sons do idioma. “A criança não usa tradução – aprende do zero. É impossível aprender como uma criança, mas o pessoal deve tentar este método implícito”, sugere. “Não tem que estudar. Pode fazer isso sem pensar. Aqui muitos no Ensino Médio podem passar em uma prova de um idioma, mas não conseguem falar. É como aprender as regras de tênis e nunca jogar. Não tem sentido”.
Pequim promove mandarim e pune línguas de minorias étnicas
Na semana passada, oito tibetanos foram detidos no último esforço na batalha de Pequim contra as línguas e culturas de minorias étnicas.
Os tibetanos têm sido associados a um esforço popular para preservar sua língua e identidade cultural, disse a Radio Free Asia (RFA). A prática de ensino da língua local é considerada ilegal pelas autoridades nas regiões tibetana e uigur, onde o regime chinês busca eliminar todo o aspecto cultural dessas populações, especialmente a língua, e substituí-la pelo mandarim, a língua oficial da China.
Tibetanos foram detidos no município de Karma, onde uma figura religiosa tibetana popular, Khenpo Kartse, foi preso há quase um mês, acusado de realizar atividades anti-Estado, incluindo o ensino da língua tibetana, informaram fontes locais à RFA.
No Tibete, o regime chinês reprime a cultura tibetana, tornando a língua nativa redundante em toda a sociedade, diz a Administração Central Tibetana no exílio. Citando o sistema de ensino, que é inteiramente controlado pelo Partido Comunista Chinês, a administração argumenta que todo o sistema está configurado para atender exclusivamente às necessidades dos imigrantes chineses em vez dos estudantes tibetanos.
PRIMERA ESCUELA DE VERANO PELSE: Planificación y enseñanza de lenguas en el MERCOSUR
PRIMERA ESCUELA DE VERANO PELSE: Planificación y enseñanza de lenguas en el MERCOSUR
1) Presentación
La educación en lenguas es una de las dimensiones que interesa particularmente en las dinámicas y tensiones en la construcción de la integración y de una ciudadanía latinoamericana que respete la heterogeneidad lingüística y cultural. La lengua es un portador privilegiado en tanto “modo” de construir y comprender el mundo, sus valores y sus modos vinculares. Por este motivo, fomentar el bilingüismo y el plurilingüismo regionales favorecerá la construcción de una identidad amplia compartida y de una ciudadanía democrática regional.
Si bien tanto Brasil (2005) como Argentina (2008) han sancionado sendas leyes para la implementación del español y del portugués en el nivel secundario, para cumplir con el proyecto integrador, los avances en la enseñanza de los idiomas en los sistemas educativos de éstos y otros países de la región que conforman el ND PELSE de AUGM (Chile, Paraguay y Uruguay) no son todavía suficientes pues no cubren la variedad de necesidades actuales por lenguas y destinatarios ni son visibles en una planificación lingüística regional. Las lenguas indígenas de la región y los requerimientos de sus hablantes deben estar contemplados en esta meta de diseño de una planificación lingüística regional. La dimensión educativa debería estar basada no solo en instituciones nacionales de calidad académica sino que sería fundamental para esa construcción que estas conformaran también un tejido común que permita “preservar visiones de conjunto” (Peña 2010).
La propuesta de esta Escuela de Verano tiene por objetivos fortalecer las acciones del ND PELSE (investigaciones compartidas, movilidad de especialistas, intercambio de asistentes de idioma, Coloquios PELSE) y de las universidades integrantes de este espacio así como contribuir a consolidar una red de formadores especialistas en las lenguas de la región como lenguas segundas, extranjeras y de contacto que promueva la integración regional y comprenda los contextos de uso y de enseñanza de las lenguas.
La propuesta tiene como antecedentes por un lado la amplia experiencia de las universidades participantes en investigaciones, programas de formación y reuniones de intercambio destinadas a enfatizar la atención sobre las necesidades educativas y lingüísticas de los hablantes de la región así como en la búsqueda de instancias de diálogo con los organismos nacionales e internacionales de la región encargados de las políticas lingüísticas.
Brasil e Suíça se encontram em uma “Têra Novala”
Os 10 idiomas mais raros do mundo
Quando se pensa em idioma, as pessoas pensam em Inglês, Alemão, Francês, Espanhol. As Nações Unidas afirmou que, em média, uma língua desaparece a cada duas semanas. Em todo o mundo, quase 6.000 ou mais línguas estão em perigo de extinção, pois a maioria das pessoas que são fluentes está morrendo. Abaixo seguem as dez línguas mais raras de todo o mundo:
10ª:Só existem 8 pessoas que falam Chamicuro, de acordo com estudo de 2008. A linguagem é mais falada no Peru. No entanto, aqueles que falavam a língua desenvolveram um dicionário com seus termos, como por exemplo: kawali (cavalo), polyo (frango), pato (pato), katujkana (macaco), ma’nali (cão), Mishi (gato) waka (vaca).
9ª:Dlimi é uma língua do Nepal geralmente falado em regiões próximas a rios Toque e Rava. Também é falado nas montanhas do Khotang Distrito, localizado no leste do Nepal. Apenas 8 pessoas falam o idioma de acordo com o levantamento feito em 2007. Não há dicionário disponível para conservar a língua, porém há muitos livros escritos sobre a gramática e sintaxe do idioma.
8ª:Em 2008, apenas 6 nativos conhecem e usam a língua. No entanto, diferentemente da maioria dos idiomas que estão desaparecendo, há um professor da Universidade de Adis Abeba, na Etiópia que estuda o idioma. Ele concluiu que a língua segue uma estrutura de sujeito, objeto e verbo. Ongota é falado pelos afro-asiáticos na Etiópia, na margem oeste do Rio Weito em uma pequena aldeia
7ª:Liki é uma língua falada em ilhas ao largo da costa norte de Sarmi, kabupaten Jayapura e Kecamatan Sarmi, que são ilhas perto da Indonésia. Em 2007, um estudo mostrou que apenas 5 pessoas falam o idioma. Dizem que a origem do idioma pode ser: malaio-Polinésia, Centro-direita, Oriente malaio-Polinésia, região Oceânica, Oceânica-Ocidental, Norte de Nova Guiné, Sarmi Jayapura-Bay, e Sarmi.
6ª:Nas Ilhas Salomão, a linguagem Tanema foi falada em lugares como Ilha Vanikolo, Província Temotu e em uma aldeia Emua. Hoje, a língua é falada apenas por 4 pessoas, de acordo com um estudo realizado em 2008. Quer aprender verbos em Tanema? Tente: wekini (para ligar), Laro (para nadar), la vamora (para trabalhar), e la Muñana (para deitar-se.)
Bits para salvar línguas em perigo
Uma plataforma para encontrar e compartilhar informação sobre os idiomas que se extinguem. Um sistema informático que decifra a antiga língua ugarítica. Um tradutor automático para as línguas minoritárias. Estes são alguns dos sistemas desenvolvidos para preservar a diversidade idiomática.
Em uma corrida contra o relógio, já que a cada dia há menos pessoas que conheçam, falem e escrevam os idiomas em perigo de desaparecer, distintas iniciativas tecnológicas ajudam a reconstruir virtualmente a lendária Torre de Babel, na qual, segundo a Bíblia, se originaram os diferentes idiomas da Terra. O Google impulsiona o “Projeto de Línguas em Perigo de Extinção”, (www.endangeredlanguages.com) que dispõe de uma plataforma web na qual os usuários podem encontrar e compartilhar informação sobre 3.054 línguas do mundo em risco de desaparecimento.
Segundo informa o blog oficial da empresa, o projeto conta com o apoio da Aliança para a Diversidade Linguística e oferece aos que estão interessados em preservar as línguas um local onde guardar e acessar pesquisas sobre o tema, compartilhar sugestões e realizar colaborações. Uma equipe de colaboradores começou a fornecer conteúdos, que abrangem desde manuscritos do século XVIII a ferramentas modernas para ensinar idiomas, como vídeos e áudios, informa a revista digital espanhola “Tendencias 21”.
Para os diretores do projeto, Clara Rivera Rodríguez e Jason Rissman, “documentar as mais de três mil línguas que estão a ponto de desaparecer no mundo permitirá preservar a diversidade, honrar os conhecimentos de nossos ancestrais e enriquecer o futuro dos jovens”.
Segundo estes especialistas, “a tecnologia pode colaborar nestes esforços ao permitir que se encontrem gravações de alta qualidade dos últimos falantes de um idioma, ao conectar comunidades dispersas através dos meios sociais de comunicação e ao facilitar a aprendizagem de idiomas”. Para Clara e Rissman, “o desaparecimento de uma língua colabora para uma perda de valiosa informação cultural e científica que pode causar um dano comparável ao da extinção de uma espécie”.
Atualmente, “as línguas estão desaparecendo a uma velocidade sem precedentes e, quando isso ocorre, se perde uma visão única do mundo”, afirma o site do projeto. Segundo a equipe de “Línguas em Perigo”, “com cada língua que desaparece, perdemos uma enorme herança cultural: informação sobre o modo como os humanos se relacionam com o mundo, conhecimentos científicos, médicos e botânicos, e a forma de expressar o humor, o amor e a vida das comunidades”.
“Cerca de metade das sete mil línguas que existem no mundo correm risco de desaparecer durante os próximos cem anos. Mas hoje em dia temos a nosso alcance ferramentas e tecnologias que poderiam mudar as regras do jogo”, destacam os impulsores da iniciativa.


