Leituras Recomendadas

RIILP número 2: A Língua Portuguesa nas Diásporas

 A presença do português em tantos espaços fora dos países de língua oficial portuguesa, como uma herança preciosa para as próximas gerações, em uma rede pujante de relações e de sentidos, é prova de que a língua embarcou definitivamente na era da globalização, das transnacionalidades e das novas territorialidades, associadas ao século XXI, e expressas nas comunidades de falantes no exterior, às quais devemos dedicar o melhor do nosso esforço de compreensão e de colaboração”. Essas são palavras com as quais o prof. Gilvan Müller de Oliveira, Diretor Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa – IILP, apresenta o número 2 da revista do Instituto.

A língua portuguesa nas diásporas, tema do Colóquio da Praia, é o número 2 do volume 1 da RIILP e está acessível diretamente no link  www.riilp.org, disponível na página do IILP www.iilp.org.cv. Boa leitura!

“É possível falar russo sem conseguir ler Dostoiévski”

Poliglota, tradutor, psicolinguista e apresentador de TV, Dmítri Petrov reflete sobre as dificuldades de aprender a língua russa.

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Disponível o novo numero da revista Gragoatá, focando-se em política linguística

A Revista Gragoatá tem como objetivo a divulgação nacional e internacional de ensaios inéditos, de traduções de ensaios e resenhas de obras que representem contribuições relevantes tanto para reflexão teórica mais ampla quanto para a análise de questões, procedimentos e métodos específicos nas áreas de Língua e Literatura.

O 32º número da revista vem dedicando-se aos estudos em política e planificação linguística.

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Por uma democracia menos cacique

Para Washington Novaes indignação não basta. Reinventar política exige conhecimento, alternativas e relações sofisticadas de autoridade, como… as dos índios!

Entrevista a Inês Castilho, editora da série Outra Política

As sociedades indígenas podem ser exemplos inspiradores para nós, caras pálidas. Estamos condicionados a observar apenas suas carências. Não enxergamos outro aspecto, que poderia nos inspirar: “São sociedades sofisticadas”. Cultivam as relações horizontais, a liberdade de não receber ordem de ninguém; o acesso livre à informação; respeito e liberdade nas relações entre homem e mulher. Quem convida a esta nova mirada é o jornalista Washington Novaes, voltado há mais de 50 anos ao exame de assuntos ligados a ambiente, desenvolvimento e democracia. Autor do documentário “Xingu, a terra ameaçada”, reconhecido por inúmeros prêmios nacionais e internacionais, autor de treze livros, Novaes foi entrevistado no âmbito do estudo Política Cidadã, produzido pelo instituto Ideafix para o IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade).

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O índio da mídia

Por José Ribamar Bessa Freire

A manchete do Estadão (23/11/68) usou o verbo trucidar e as palavras chacina e ferocidade quando noticiou que nove corpos de membros da Expedição Calleri foram localizados, em 1968, no território dos Waimiri-Atroari. Embora ninguém soubesse ainda o que havia efetivamente ocorrido, o repórter, antes mesmo de se deslocar até a área, se apressou em afirmar que os índios eram os autores da carnificina. Para isso, exibiu antecedentes históricos sem mencionar qualquer referência documental:

“Calcula-se que mais de 1500 brancos foram massacrados pelos Waimiri-Atroari de umas décadas para cá”.

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As retratações pelos genocídios históricos e a guerra de Belo Monte: que Estado é esse?

O Estado Brasileiro, em recente data, e por meio de seu chefe, o então presidente Lula, se retratou diante da África por ter praticado a escravidão de negros em sua história de país democrático. E também em recente data, esse mesmo Estado tem se esforçado para rever suas politicas de discriminação, silenciamento e exclusão contra negros, índios, pobres, mulheres, campesinos ou trabalhadores rurais, propondo ações politicas que, embora ainda não sejam suficientes, são fundamentais para que essa maior parcela do povo brasileiro possa usufruir de algumas melhorias sociais, econômicas e simbólicas em seus cotidianos. E em seu porvir.

O Estado Brasileiro, na atual data, e por meio de sua chefe, a presidenta Dilma, é chamado ao diálogo pelos indígenas que ocupam os canteiros de Belo Monte em defesa de seus direitos à terra e a um modelo de desenvolvimento que sempre foi o deles, contínuo e qualificado.

Mas esse Estado Brasileiro se vê envolto no manto de um outro modelo de crescimento econômico tantas vezes almejado por nossos anteriores governantes, ao ponto de, ao longo de sua história, ter se empenhado no extermínio de todos aqueles que pudessem se colocar como barreira aos objetivos de seus interessados genitores e gestores. Sua brutalidade institucionalizada pelo SPI e latifundiários contra os indígenas nos chega documentada pelo relatório Figueiredo. Felipe Canêdo, na sua reportagem Documento que registra extermínio de índios é resgatado após décadas desaparecido, publicada em 19 de abril de 2013, comenta:.

Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina, o texto redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo ressuscita incontáveis fantasmas e pode se tornar agora um trunfo para a Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988.

Pois bem, o Estado Brasileiro, agora diante de outra guerra pelo desenvolvimento, é chamado a dialogar.

Mas o Estado desenvolvimentista a qualquer preço parece surdo, parece que não dialoga. O outro Estado dos Direitos Sociais e Humanos parece que esperará o tempo futuro para se retratar de uma tragédia que ele mesmo, agora, neste exato momento, se isenta de assumir e de buscar alternativas. Afinal, que Estado é esse?

A guerra declarada em Belo Monte nos liga a uma história de massacres do passado cuja consciência questiona o tradicional papel do Estado. A atual demanda dos indígenas por diálogo, amplamente divulgada, oferece a oportunidade histórica para que o Estado brasileiro abra-se a inovações e assuma novos posicionamentos em face do progresso e do patrimônio humano e natural que o constitui, protagonizando efetivamente o respeito à diferença e a justiça econômica e social.

Sim, o fato presente nos liga com nossa história. Mais do que isso, a história de massacres obriga que o Estado do presente tenha outro papel e que seja de bem estar para todos. Não precisamos de retratação futura. Precisamos de um presente com vida.

Rosângela Morello, junho de 2013.

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