A importância das línguas para o mundo moderno
A importância das línguas para o mundo moderno
Henrique Gobbi*
Existem cerca de 7.000 línguas faladas no mundo e quase a metade enfrentam o risco de desaparecer até o final deste século. Entre os motivos estão a integração dos povos tradicionais a culturas dominantes e a globalização, segundo a UNESCO. Mas o que acontecerá quando centenas de idiomas deixarem de existir? Afinal, qual é a importância da diversidade linguística para o mundo moderno?
Pesquisadora narra o esforço no resgate de uma língua indígena
Pesquisadora narra o esforço no resgate de uma língua indígena
A doutora em linguística, professora da UFMT, Áurea Cavalcante Santana, lança livro com o objetivo de documentar e preservar a língua Chiquitano.
Simone Alves
Diversos estudos que apontam que as línguas indígenas estão em extinção. No caso do povo Chiquitano, um grupo que habita o oeste de Mato Grosso no Brasil e o leste da Bolívia, antes da chegada da linguista, Áurea Cavalcante Santana, a língua mãe estava restrita aos anciões das comunidades visitadas por ela. Este foi apenas um dos desafios enfrentados pela pesquisadora, autora do livro “Línguas Cruzadas, Histórias que se Mesclam: Ações de documentação, valorização e fortalecimento da língua Chiquitano no Brasil”.
Opinión: “Lengua e incesto”
Opinión
Lengua e incesto
La vigencia del inglés, en los términos en los que se está produciendo, más allá de una lengua franca, ¿significa una vuelta atrás? Quizá sí
Juan José Millás
Mi padre era esperantista, de modo que pasé gran parte de mi infancia escuchando la apología de ese idioma mítico que, cuando se impusiera sobre los demás, permitiría a cualquier persona, en cualquier parte del mundo, preguntar dónde se encontraba el cuarto de baño y ser entendido.
Livro escrito pelo alemão Max Humpl em 1918 ganha versão em português e resgata parte da história de Blumenau
Tesouro revisitado
Livro escrito pelo alemão Max Humpl em 1918 ganha versão em português e resgata parte da história de Blumenau
Manuscrito estava entre os documentos que aguardam tradução no Arquivo Histórico da cidade
Camila Iara
No início do século 20, Altona era um termo carinhoso usado para se referir a um bairro blumenauense que, mais tarde, seria batizado de Itoupava Seca. Conhecida na época pela independência econômica, principalmente no setor metalmecânico, em 1933 a região também emprestou o nome para uma das empresas mais tradicionais da cidade até hoje: a Electro Aço Altona. Quase cem anos depois, um livro viabilizado pela fábrica em parceria com o Fundo Municipal de Apoio à Cultura e a EdiFurb vai revisitar, através do olhar do professor alemão Max Humpl, a história das primeiras levas de imigrantes que desembarcaram no Vale do Itajaí.
Escrita originalmente na grafia sütterlin, utilizada na Alemanha entre 1915 e 1970, a obra Crônica Do Vilarejo De Itoupava Seca: Altona desde a Origem até a Incorporação à Área Urbana de Blumenau será lançada nesta quarta-feira, 19/08. O manuscrito, finalizado em 1918, foi doado pela família Humpl ao Arquivo Histórico de Blumenau e acabou nas mãos da historiadora Méri Frotscher e do mestre em Letras Adriano Steffler, que fizeram a tradução — primeiro para o alemão contemporâneo e depois para o português — com a ajuda do alemão Johannes Kramer.
Opinião: “A pseudodefesa do português”
Opinião
A pseudodefesa do português
Paulo Rangel
1. A ratificação pelo Presidente da República do Acordo relativo ao Tribunal Unificado de Patentes e àquilo a que, com algum simplismo, se pode chamar o regime da patente europeia criou uma grande celeuma acerca da defesa do uso do português nas instâncias internacionais. Quem conhecer bem o andamento dos trabalhos na concepção e feitura desta legislação – e, designadamente, os meandros das discussões travadas no Parlamento Europeu –, logo se aperceberá como esta guerra em pretensa defesa da língua portuguesa não passa de uma bravata serôdia.
Títulos da Coleção Canaã, sobre a imigração no Espírito Santo, são disponibilizados para baixar
Títulos da Coleção Canaã, sobre a imigração no Espírito Santo, são disponibilizados para baixar
O Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, na página de sua Biblioteca Digital, disponibiliza links para baixar arquivos em pdf de obras produzidas por aquela instituição. Dentre as obras disponibilizadas, nesta postagem recomendamos aquelas referentes à imigração em seu Estado, todas da Coleção Canaã.
Para acessar os títulos da coleção, é preciso abrir a página do Arquivo Público do Estado do ES (ver aqui), clicar em Biblioteca Digital (no canto direito) e, na página que abrir (embaixo à direita), clicar no logo da Coleção Canaã.