Brasileiro tem desempenho ruim em língua inglesa

Segundo reportagem da revista Veja, num estudo feito em 76 países, o Brasil ficou em 67º lugar numa avaliação de conhecimento da língua inglesa. Numa escala de 0 a 10, nossa média ficou em 2,95. A Índia obteve 5,6, a Rússia 3,6 e a China, 4,4, sendo para os chineses aprenderem inglês é muito mais difícil, pois na língua deles não há alfabeto, tendo então, eles têm de aprender tudo do zero.

O Brasil ficou abaixo de outros países latino-americanos como Argentina, México, Costa Rica, Guatemala e El Salvador. O inglês foi disseminado no mundo pelo colonialismo britânico e pela grande expansão econômica americana. No Brasil, aproximadamente 10,5 milhões de pessoas falam inglês. Isso corresponde a mais ou menos 5% da população, segundo dados do British Council, o órgão de disseminação da cultura e negócios do governo britânico. Porém, dentre estes, apenas 5% se comunicam bem, ou seja, em torno de 500.000 pessoas, 37% conseguem, o se chama no jargão do ensino, “se comunicar”, “passar mensagens”, porém, de forma precária e muitas vezes não entendem a resposta.

Apesar disso tudo, o Brasil é o terceiro país do mundo com maior número de institutos de idiomas ensinando inglês como segunda língua. Ficando abaixo apenas da China e da Índia.

Então, se há tantas pessoas estudando inglês, por que nossa performance tem sido tão ruim e tão poucas pessoas conseguem se expressar em inglês de forma razoável? A resposta, obviamente, está na metodologia de ensino aplicada na maioria dos institutos de inglês no Brasil.

Segundo Ana Gabriela Pessoa, mestre em políticas educacionais pela Universidade Harvard, o curso não pode ser dado 100% em inglês, pelo simples motivo de que o aluno que lá está não fala inglês e é exatamente por isso que está lá. Se o professor falar só inglês, qual seria o milagre que faria o aluno entender o que o(a) professor(a) está falando? Além do mais, segundo ela, é preciso fazer associações com o português para que o aluno memorize as palavras e assim se sinta motivado, perceba o resultado.

Além disso, outro problema diagnosticado nas escolas de inglês no Brasil é o elevado número de alunos por turma. Ora, é uma questão matemática. Se existem 15 ou mais alunos na turma, como cada um terá a chance de falar individualmente para poder praticar e ser ajudado pelo professor? É impossível.

E infelizmente o ensino, de idiomas ou não, está muito defasado no Brasil, pois a grande maioria das marcas só pensam em ganhar dinheiro. Esquecem que, se não valorizarmos nossa equipe, jamais transmitiremos valores e um bom atendimento à nossos alunos e fornecedores

Por exemplo, no Centro Britânico as turmas são enxutas, as aulas são de conversação desde a primeira aula (usando português como referência para ensinar o inglês) e o ensino de idiomas conta com um método de qualidade internacional.

O método, os livros e o ensino são aprovados pela Universidade de Cambridge. Uma das universidades mais respeitadas do mundo, com mais de 200 anos. E claro, com isto, o curso inteiro já é dado visando a proficiência no idioma.

Com isto cursos são voltados para o desenvolvimento do aluno, tanto para o mercado de trabalho, vestibulares, viagens, como em seu desenvolvimento socio-cultural.

Fonte: Administradores

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