tupi-guarani

O que significa Yakecan? Veja origem do nome dado à tempestade tropical

É comum que ciclones, furacões e tufões recebam nomenclaturas próprias
Yakecan

O nome foi escolhido pela divisão de previsões meteoceanográficas, do Centro de Hidrografia da Marinha Foto: reprodução/Inmet

Assim como as tempestades tropicais (furacão, ciclone e tufão) formadas no mundo, o ciclone que chegou ao Brasil nesta semana e provocou estragos nas regiões Sul do País também recebeu um nome: Yakecan, que vem do tupi-guarani e significa “som do céu”.

O nome foi escolhido pela divisão de previsões meteoceanográficas, do Centro de Hidrografia da Marinha, responsável pelas atividades do serviço meteorológico marinho, conforme informações do portal Uol.

NOMES EM TUPI-GUARANI

Desde 2011, é padrão que as tempestades tropicais formadas na área da Metarea-V, do Atlântico Sul, região marítima sob responsabilidade do Brasil, recebam nomenclaturas em tupi-guarani — uma das línguas indígenas mais conhecidas na América do Sul. O acordo envolveu Marinha, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Força Aérea Brasileira e Centro de Prevenção de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe).

Além Yakecan, outro ciclone que atingiu o País, em dezembro de 2021, também recebeu um nome baseado na língua do povo tradicional: Ubá.

VEJA OS NOMES USADOS E OS SIGNIFICADOS DELES:
  • Arani (tempo furioso)
  • Bapo (chocalho)
  • Cari (homem branco)
  • Deni (tribo indígena)
  • Eçaí (olho pequeno)
  • Guará (lobo do cerrado)
  • Iba (ruim)
  • Jaguar (lobo)
  • Kurumí (menino)
  • Mani (deusa indígena)
  • Oquira (broto de folhagem)
  • Potira (flor)
  • Raoni (grande guerreiro)
  • Ubá (canoa indígena)
  • Yakecan (o som do céu)

Ao atingirem o fim da lista, as nomenclaturas são reutilizadas para batizarem novas tempestades.

POR QUE TEMPESTADES SÃO NOMEADAS?

Os fenômenos do tipo são nomeados para facilitar a conscientização, a preparação, o gerenciamento e redução de risco de desastres, conforme o portal.

Como tempestades tropicais podem durar semanas ou mais, além de acontecer de forma simultânea, os meteorologistas escolhem nomes para evitar confusão.

VIA Diário do Nordeste

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