O futuro das línguas Moçambicanas
Há algo assustador que tenho notado, que vem se alastrando há bastante tempo e, mais uma vez, a “geração Pro-Mc Roger” é a principal protagonista, porém, tem os seus auxiliantes que são os seus progenitores. Certa vez, um amigo meu Sul Africano, perguntou-me qual é a minha língua… e eu, todo cego,respondi “Português”. Vi alguém a explodir em risadas, fiquei parvo, sem perceber qual seria o real motivo de tanta graça ,alegria… mas tudo se desanuviou dentro em breve, ele ria-se porque Eu ,como africano, obviamente que tenho uma língua nativa e, mais de 20 como irmãs (no caso de Moçambique).
Uma reflexão de um moçambicano e as línguas em seu país natal.
Voluntários do Corpo da Paz criam aplicativo móvel para línguas africanas
Voluntários do Corpo da Paz, a trabalhar estreitamente com criadores de software zambianos, desenvolveram um aplicativo para celular que traduzirá palavras e frases em inglês em qualquer das sete línguas faladas na Zâmbia.
“Bantu Babel” encontra-se agora disponível para aparelhos compatíveis com a plataforma Android na loja Google Play, disse o Corpo da Paz num comunicado de imprensa de 1 de abril. A aplicação pretende ajudar voluntários do Corpo da Paz, trabalhadores humanitários internacionais e cidadãos do país a comunicarem mais eficazmente.
Educação estende implementação do ensino do umbundu nas escolas da Baía Farta, em Angola
A implementação do ensino da língua nacional umbumdu será extensivo, no presente ano letivo 2013, a todas escolas do município da Baía Farta (Benguela), afirmou o chefe da Seção de ensino da Direção Municipal da Educação, João Carlos.
Em declarações à Angop, o responsável disse que a língua nacional será dirigida aos alunos da primeira classe das 57 escolas do ensino primário existentes no município.
O ensino de línguas nacionais na Angola e sua expansão
De acordo com a definição da UNESCO, língua oficial é aquela utilizada no quadro das diversas atividades oficiais: legislativas, executivas e judiciais de um estado soberano ou território. É a língua consagrada na lei (através da constituição ou de lei ordinária), ou apenas pela via do costume, de um país, estado ou outro território como a língua adotada nesse país, estado ou território.
A(s) língua(s) oficial(is), cuja escolha depende de razões políticas, deve ser aquela empregada em todo e qualquer ato oficial referente ao poder público, seja de direito externo (tratados e convenções internacionais), seja de direito interno (constituição, leis ordinárias, atos políticos, sentenças judiciais, atos administrativos, discursos oficiais, etc.). A língua oficial será, em princípio, a língua falada pela população de cada estado ou território e consequentemente, será a língua ensinada nas escolas.
Na Angola, que tem a Língua Portuguesa como oficial, a questão idiomática é motivo de reflexão visto a ampliação do ensino da língua nacional “Umbundu”.
Documentário “Eu Tenho a Palavra”
Uma viagem linguística em busca das origens africanas da cultura brasileira. O antigo reino do Congo foi a origem da maioria dos africanos escravizados no Brasil, que, no cativeiro, criaram diversos dialetos para que pudessem se comunicar livremente. A “língua do negro da Costa” é um desses dialetos, ainda preservado na comunidade remanescente de quilombo de Tabatinga (Bom Despacho, MG). O idioma é composto por um português rural do Brasil-Colônia e línguas do grupo Banto, com predomínio do quimbundo e mbundo, faladas até hoje em Angola. Dois personagens – um falante da “língua do negro da Costa” e outro falante de quimbundo e mbundo – são os guias nessa viagem transoceânica de reconhecimento.
Palestra sobre a diversidade linguística de Moçambique na Escola Oficial de Idiomas de Vigo a dia 17
O departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas de Vigo (EOI) organiza para esta segunda-feira, dia 17 de dezembro, uma palestra sobre a diversidade linguística em Moçambique. Continue lendo