O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

Diversidade Linguística e Cultural

Indígenas Kaingang da terra indígena Apucaraninha lançam livro com apoio da Copel

O projeto é fruto de quatro anos de trabalho, realizado pelo Centro de Memória e Cultura Kaingang, com o patrocínio da Companhia. A Terra Apucaraninha é formada pelas aldeias Sede, Água Branca, Serrinha e Barreiro, com uma população atualmente estimada de 2 mil indígenas.

A comunidade da Terra Indígena Apucaraninha, localizada em Tamarana, celebrou o lançamento do livro “Os Kaingang do Apucaraninha e suas histórias”, na sexta-feira (11). O evento contou com a presença de representantes da Copel, Funai e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).

O projeto é fruto de quatro anos de trabalho, realizado pelo Centro de Memória e Cultura Kaingang, com o patrocínio da Copel.

A criação do centro, que vem atuando na valorização e preservação da cultura indígena na comunidade, foi parte do programa nomeado pelos Indígenas como V?NH KAR que, na língua Kaingang, significa “para todos”, financiado pela Copel como parte das compensações pela geração de energia no território indígena, que abriga a Pequena Central Hidrelétrica Apucaraninha.

O livro é bilíngue e traz fotos, relatos e registros da comunidade, das atividades do dia a dia, da alimentação e da história das famílias, entre outras informações. O lançamento teve sessão de autógrafo com alguns dos autores e discursos emocionados com a concretização do trabalho, que chegará também às 39 escolas indígenas do Paraná e a instituições parceiras da Copel e da comunidade indígena.

VALORIZAÇÃO DA CULTURA – A diretora da escola que abrigou a cerimônia de lançamento, Janaína Kuitá, destacou a importância do material para a formação das novas gerações. “É muito importante para nossos professores, para nós. É um registro importante para as escolas indígenas, e não indígenas também. Uma das coisas que ainda temos é a língua, e na escola ainda a gente consegue fazer esse renascimento da cultura”, afirmou.

Representando a Copel, a socióloga e gestora de implantação do programa V?NH KAR, Franciele Alves da Silva, parabenizou o grupo e afirmou que o livro é uma conquista coletiva, pois todos trabalharam com dedicação para construí-lo.

As congratulações foram reforçadas pelo chefe da Coordenação Técnica da Funai de Londrina, Marcos Cezar da Silva Cavalheiro, e pela professora Kimiye Tommasino, que há 36 anos iniciou pesquisas pela Universidade Estadual de Londrina sobre a cultura indígena.

“Na época, acreditava-se que os índios do Norte paranaense eram aculturados. Hoje, vemos o quanto os indígenas avançaram como sujeitos políticos. O livro retrata uma parte desses avanços qualitativos, retrata o renascimento dos povos indígenas”, disse a professora.

O cacique Natalino Marcolino aproveitou a oportunidade para agradecer a Copel pelo programa, que contribuiu para a melhoria na infraestrutura das aldeias, para a geração de renda e também para a cultura da comunidade: “Foi uma indenização que ajudou muito Apucaraninha”.

TERRA INDÍGENA – A Terra Indígena Apucarana é formada pelas aldeias Sede, Água Branca, Serrinha e Barreiro, com uma população atualmente estimada de 2 mil indígenas. Nela, fica a Pequena Central Hidrelétrica Apucaraninha. Com capacidade instalada de 10 MW, a usina foi inaugurada em 1949 pela Empresa Elétrica de Londrina S.A., antes da publicação das atuais Constituição Federal e legislação ambiental. Foi incorporada pela Copel em 1974.

Programa Pauta Brasil: ciência, tecnologia e soberania nacional

O programa Pauta Brasil desta sexta-feira, 11 de março, irá debater a internacionalização da ciência e tecnologia, desenvolvimento e soberania nacional, com as participações de Antônio Almeida, Gilvan Muller, Kátia Cilene e Lisleandra Machado, com mediação de Everaldo Andrade, professor da FFLCH-USP e membro do conselho curador da FPA.

Antônio Almeida é doutor em Sociologia, professor titular do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ-USP, ex-coordenador do Diversitas (Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos – FFLCH- USP), coordenador do Laboratório de Comunicação e Ambiente da ESALQ-USP.

Gilvan Müller de Oliveira é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre pela Universidade de Konstanz, na Alemanha, e doutor em Linguística pela Unicamp, com pós-doutorados na Universidade Autônoma Metropolitana Iztapalapa, no México em 2010, na Universidade de Hyderabad, na Índia, e na Estatal Russa para as Humanidades, em Moscou, na Federação Russa em 2019. Hoje coordena a Cátedra Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo com 25 universidades em 16 países, dedicada à pesquisa de diferentes facetas do multilinguismo, incluindo as políticas linguísticas para a ciência e a educação superior.

Katia Couto é doutora em História pela Universidade de Brasília, professora de História da América na Universidade Federal do Amazonas. Dedica-se em suas pesquisas aos temas: Caribe, Migrações, Memória, Identidades e Movimentos Sociais.

Lisleandra Machado é engenheira, mestra e doutora em Engenharia. Tem como objeto de pesquisa a cadeia produtiva da indústria têxtil que se inicia com a matéria-prima, perpassando pelas máquinas e equipamentos (tecnologias da I 4.0) até a logística e distribuição do vestuário.

Pauta Brasil recebe especialistas, lideranças políticas e gestores públicos para discutir os grandes temas da conjuntura política brasileira. Os debates são realizado nas segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 17h, e serão transmitidos ao vivo pelo canal da Fundação Perseu Abramo no YouTube, sua página no Facebook perfil no Twitter, além de um pool de imprensa formado por DCM TV, Revista Fórum, TV 247 e redes sociais do Partido dos Trabalhadores.

Governo do Amazonas apoia primeira Mostra de Moda Indígena do Brasil, em Manaus

Estilistas indígenas do Parque das Tribos mostram suas criações de 2 a 23 de abril. Projeto foi contemplado no edital Amazonas Cultura em Rede. FOTO: Alonso Junior

Em sua primeira edição, a “Mostra Intercultural de Moda Indígena” acontece, de 2 a 23 de abril, em três pontos diferentes de Manaus. O evento inédito foi contemplado pelo edital “Prêmio Amazonas Cultura em Rede”, promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e estará aberto a visitação no Parque das Tribos, Salão Rio Solimões e Sumaúma Park Shopping.

A temática da primeira edição é o grafismo indígena que se configura nos trajes e traçados dos figurinos, pinturas e artesanatos que representam a especificidade de cada etnia.

O evento conta com a participação de 29 estilistas, sendo dois coletivos e 37 modelos indígenas, das etnias Munduruku, Baré, Sateré-Mawé, Tikuna, Witoto, Mura, Tariano, Kambeba, Carapanã e Kokama, entre outros. Ao todo, 70 profissionais estão envolvidos na ação.

A mostra da Seanny Artes Produções acontece em parceria com o Projeto de Extensão Contadores de Histórias, da Escola Superior de Artes e Turismo (Esat) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A produtora executiva da Mostra, a atriz Reby Oliveira, explica a importância deste evento, inédito no Brasil quanto ao caráter 100% indígena.

“É o primeiro evento de moda indígena no Brasil, e isso nos pegou de surpresa, pois só tem uma estilista indígena reconhecida no Brasil, a We’e’ena Tikuna. Temos populações étnicas gigantescas, encaradas como minorias, mas são maioria, com diversas línguas, mas desconhecidos do contexto em que vivemos. Por exemplo, no Parque das Tribos existem 36 etnias e os modelos da Mostra são todos de lá”, comenta.

Programação – A professora doutora Vanessa Bordin, também idealizadora da Mostra, participa como apresentadora do evento ao lado de Carlos Kokama, revela como serão estes desfiles nos três dias de apresentação.

“Atrações culturais, performáticas, musicais e os desfiles em si, trarão visibilidade e ancestralidade. Os artistas indígenas e suas criações vão surgir na passarela contando histórias de seus povos por meio das vestimentas, peças, adornos e composições. Será a tradição dialogando com a modernidade”, disse Bordin.

A primeira “Mostra Intercultural de Moda Indígena” envolve 70 profissionais de diferentes áreas entre equipe de produção, apoio, patrocínio, estilistas, modelos, alunos de oficinas e público dos desfiles.

Confira os endereços da mostra:

Parque das Tribos

Rua Rio Purus, 15, Tarumã Açu

Salão Rio Solimões

Avenida Sete de Setembro, 1546, Centro – anexo do Centro Cultural Palácio Rio Negro

Sumaúma Park Shopping

Avenida Noel Nutels, 1762, Cidade Nova

Mulher inuk ensina sua língua online para estimular a reconexão com a cultura inuíte

Miali Coley-Sudlovenick é moradora do estado de Nunavat, no Canadá, e há dez anos ela dá aulas de aulas de inuite, língua dos povos indígenas do Canadá, do Alaska e da Groenlândia. Em um trabalho para manter o idioma vivo, a canadense com ascendência inuk e jamaicana decidiu dar aulas online para estimular pessoas com origens indígenas a conhecer a língua dos seus antepassados.

Professora busca ensinar a língua dos inuits para fortalecer os povos indígena no Canadá. Foto: Reprodução/Facebook

A língua dos inuts hoje é falada por cerca de 40 mil dos 65 mil indígenas do Canadá. A história do trabalho de Miali ganhou ainda mais força durante os últimos anos por conta das denúncias contra igrejas cristãs, que mantinham escolas para crianças indígenas em condições precárias e eram forçadas a falar inglês e francês.

Entre 1876 e 1947, mais de 150 mil jovens de povos originários passaram por esse tipo de instituição e entre 3 mil e 30 mil crianças morreram em um sistema de genocídio contra indígenas.

A mãe de Miali acabou passando por uma dessas escolas, mas não esqueceu a sua língua originária e a transmitiu para a hoje professora de inuíte.

“Não é necessário entender porque é importante conhecer a sua língua ancestral. Perguntar isso é como pergunar porque água é importante. Precisamos disso, existe algo praticamente inato dentro de nós procurando pela parte de nós que é buscar sua identidade. Eu quero devolver às pessoas sua língua e auxiliá-las a reencontrar o que elas tem procurando desde sempre”, explicou a professora à CNN.

– Ilha devolvida a indígenas na Califórnia é vitória sem precedentes na luta por direitos dos povos originários 

Uma das alunas de Miali é Tabisa Kilabuk, ativista pelos direitos indígenas. “Para ser apta a advogar por minha comunidade e ser um ativista pelos povos indígenas, eu preciso ser apta a me expressar de uma forma que é verdadeiramente inuk. O inglês é simplesmente insuficiente para comportar isso. Me conectando com nossa língua, possuo um entendimento maior sobre mim mesmo e sobre o nosso povo. Isso me dá inspiração para continuar a minha luta”, explica.

Por Redação Hypeness 

 

Las mujeres hablan” con la Dra. en Sociología Guadelupe T. Bertussi Vachi

En el marco del 8M “Día Internacional de la Mujer y la Niña”, el Hospital Regional Mérida “Elvia Carrillo Puerto” invita a todas las trabajadoras de este Hospital a los diferentes eventos programados para el 8 de Marzo del 2022 (ver imagen del Programa). Al público en general les invitamos a enlazarse a la sesión clínica de la conferencia “8M: Las mujeres hablan” con la Dra. en Sociología Guadelupe T. Bertussi Vachi escaneando el QR de la invitación.

Tu asistencia y tu voz es importante ¡Te esperamos!

 

Jogo digital para crianças conta como menino indígena supera desafios

(Imagem: Reprodução)

Crédito de Imagens: Divulgação

História foi adaptada de mito bororo analisado pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou neste mês de fevereiro um jogo digital baseado na narrativa mítica do povo indígena bororo “As araras e seu ninho”. O jogo, gratuito e destinado a crianças de 5 a 9 anos, pode ser acessado  e conta, ainda, com um tutorial  especialmente elaborado para possível utilização em salas de aula de Educação Infantil e do Ensino Fundamental I.

O jogo, intitulado “Jeriguigui e o Jaguar na terra dos bororos”, foi criado pelo Grupo de Pesquisa Leetra – Linguagens em Tradução da UFSCar, que desenvolve projetos relacionados à questão indígena. O grupo é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenado por Maria Sílvia Cintra Martins, professora sênior do Departamento de Letras (DL) da Universidade.

O roteiro do jogo foi desenvolvido pela professora com base principalmente no mito M1 bororo: “O xibae e iari” (“As araras e seu ninho”), que se encontra nas páginas 57 a 59 do volume “Mitológicas 1: O cru e o cozido”, de autoria do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, que desenvolveu pesquisa no Brasil na década de 1930. “Essa narrativa mítica trata da vingança empreendida pelo pai de um jovem indígena, que teria cerca de onze anos estando prestes a participar de um ritual de iniciação. O pai faz com que o jovem passe por vários desafios, até largá-lo no alto de uma encosta onde poderia ter se submetido à morte, seja por inanição, seja atacado por animais selvagens, mas o jovem supera todos os desafios e consegue voltar para a aldeia”, conta Maria Sílvia Martins.

Ao avançar nas fases, o jogador se depara com elementos da narrativa bororo e vivencia os desafios enfrentados pelo protagonista Jeriguigi. “A história de Jeriguigui envolve o comportamento punitivo de seu pai, que o obriga a passar por três desafios que poderiam ter sido mortais, se não fosse a interferência de sua avó materna. Não satisfeito, o pai exige que Jeriguigui vá capturar ararinhas na encosta de uma montanha, e puxa a escada deixando o menino indefeso e sujeito a dois grandes problemas: o encontro com os gaviões-de-cabeça-vermelha, que lhe dão muitas bicadas, e o encontro com o jaguar, a onça-pintada, com quem faz um tipo de barganha”, detalha a docente da UFSCar.

Nome do jogo

O título do jogo “Jeriguigui e o Jaguar na terra dos bororos” enfoca dois termos específicos da linguagem indígena. A professora da UFSCar explica que o nome Jeriguigui aparece no mito com a referência ao grupo ou clã ao qual o menino indígena pertencia, o clã do jabuti. “No mito M7 ‘Kayapó-Gorotire: origem do fogo’, que utilizei de forma complementar, a onça ou jaguar possui o papel de ser quem fornece o fogo para os indígenas. As narrativas míticas dos povos indígenas brasileiros funcionam muitas vezes de forma complementar, de modo que podemos encontrar num mito elementos que completam o outro e que também fazem parte dessa outra cultura”, explica.

“Escolhido o mito, transformei-o em roteiro rico em diálogos em que inseri vários animais – alguns em extinção – que vão fornecendo diversas informações sobre os indígenas brasileiros, suas línguas e suas culturas. Juntamente com seis pesquisadores do Grupo de Pesquisa Leetra, gravamos as falas dos personagens que depois foram legendadas. O próximo passo foi o trabalho do desenhista Hugo Cestari e de uma empresa especializada em jogos, que transformaram meu roteiro em belas imagens, em que os diálogos são acompanhados de jogos e desafios envolventes para crianças de cinco a nove anos, para quem o jogo foi idealizado”, complementa a docente. Toda a montagem do jogo contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp – Projeto 2019-07879-4).

Escolas

O jogo está disponível na versão do Windows – para computadores, notebooks e tablets – no site. Há a previsão, para os próximos seis meses, do lançamento das versões iOS e Android. “Na hora de baixar o jogo, sugerimos que professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I baixem também um texto de 40 páginas elaborado por mim, que se encontra no mesmo espaço e traz orientações e sugestões para sua utilização em sala de aula em projetos de letramento interdisciplinares”, orienta Maria Sílvia Martins.

A docente da UFSCar tem realizado um trabalho junto a escolas para divulgar e implantar o jogo: “Venho me propondo a conversar e orientar professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental I que, após lerem o tutorial, se interessem de fato na implementação do jogo com seus alunos”.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail:  grupo.leetra@gmail.com.

Sobre o povo indígena bororo

Segundo Maria Sílvia Martins, que pesquisa a cultura e a língua de povos indígenas no Brasil, os bororos detêm, hoje em dia, seis Terras Indígenas (TIs) demarcadas no estado do Mato Grosso, num território descontínuo que corresponde a uma área 300 vezes menor do que o seu território tradicional, que antes atingia a Bolívia, parte do estado de Goiás e do Mato Grosso do Sul.

Na década de 1970, o alto grau de insatisfação dos bororo fez surgir um movimento pela recuperação de suas terras tradicionais e pela melhoria dos serviços de saúde e educação. Houve, em 1976, a luta pela terra do Meruri, que culminou no famoso massacre levado a cabo pelos fazendeiros do general Carneiro. Atualmente, a Língua Bororo, que pertence ao tronco linguístico Macro-Jê, é falada por quase toda sua população.

Mais detalhes, imagens e informações sobre esse povo podem ser encontrados no site

Sobre o Leetra

O grupo Leetra/UFSCar, responsável pela iniciativa, conta com três linhas que se relacionam com a questão indígena: Línguas Indígenas; Letramento e comunicação intercultural; e Estudos de Tradução e Poética, que aborda a tradução de cantos e narrativas indígenas.

 Escrito ou enviado por  Denise Britto via www.segs.com.br

 

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