Série de TV ‘Crisálida’ objetiva divulgar a Língua Brasileira de Sinais (Libras)

© Pipo Quint / Agecom / UFSCUFSC é cenário de projeto piloto da série de TV ‘Crisálida’

Por Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
Fotos: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC

Ao longo da manhã da terça-feira, 1º de dezembro, um grupo de atores, cinegrafista, diretor, produtora, entre outros voluntários e profissionais, chamava a atenção de quem passava em frente ao Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A equipe, com cerca de 30 pessoas, participava do último dia de filmagem do projeto piloto da série de televisão Crisálida, que conta a história do adolescente surdo Rubens, 12 anos, que transforma sua relação com o mundo ao fazer amizade com outros surdos e com um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto, proposto pela produtora Alessandra Rosa Pinho, ficou em primeiro lugar na categoria “Piloto Série de TV”, no “8º Prêmio Funcine de Produção Audiovisual Armando Carreirão”, em 2014. Para sua execução, o projeto foi contemplado com R$ 20 mil, mas conta também com muitas parcerias e voluntários. “O objetivo é divulgar Libras, criar uma aproximação entre ouvintes e surdos, desconstruir estereótipos sobre a surdez”, explica a produtora, que também é aluna da graduação em Libras da UFSC. Enquanto frequentava o curso, ela começou a se sensibilizar para o tema: “Aprender Libras não significa ajudar os surdos, mas sim ter a possibilidade de se comunicar com muitos surdos e conhecer o mundo deles”. Todos os personagens surdos são interpretados por atores surdos. O ator principal, Cleiton César Ribeiro, tem 14 anos e está atuando pela primeira vez.

Além do Centro de Cultura e Eventos e da Reitoria, cenários das gravações desta terça-feira, o projeto também contou com o apoio da Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFSC, onde parte das filmagens foram realizadas. “Escolhemos a UFSC por ser um centro de referência em ensino de Libras. Aqui é um reduto de surdos. A história é fictícia, mas eu me inspirei em situações reais”, afirma Alessandra, que pela primeira vez produz um projeto de sua autoria e de forma independente.

O programa será bilíngue: os personagens se comunicarão em português e em Libras – quando necessário, haverá o uso de legendas. A produtora explica que ela e o diretor Serginho Melo priorizaram mais ações do que diálogos. “A ideia é que todos compreendam as cenas.” Além do piloto para televisão, Alessandra também irá editar um curta-metragem para ser exibido em festivais de cinema, com previsão de lançamento para fevereiro de 2016.

Mais informações sobre o projeto estão disponíveis aqui e pelo telefone (48) 9967-2384.

Fonte: Notícias da UFSC

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