Responsável defende aprovação do estatuto das línguas nacionais

Benguela – O diretor do Instituto de Línguas Nacionais (ILN), do Ministério da Cultura, José Domingos Pedro, defende a aprovação urgente do projeto lei sobre o estatuto das línguas nacionais de Angola, para promover a inclusão social e fortalecer a unidade na diversidade etno-linguística. O responsável, que falava à imprensa à margem do III Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Cultura, realizado em Benguela, deu conta que a aprovação do projeto lei, tal como outras ações, visa garantir o cumprimento do programa de governação 2012-2017, no domínio das línguas nacionais faladas em Angola.
De acordo com responsável, Angola como país plurilingue, caracterizado pela coabitação entre português e as línguas nacionais, deve promover o ensino destes idiomas e a sua utilização em todas as esferas da vida quotidiana e na comunicação social. Ressaltou, de igual modo, a necessidade de estudo, investigação e preservação das línguas nacionais, razão pela qual é importante a assinatura de protocolos com instituições de ensino quer do país, quer do estrangeiro.
Frisou a importância que o governo angolano atribui às línguas nacionais, razão porque se recomenda o seu estudo por fases, conforme o número de falantes e a formação de pelo menos dois especialistas em linguística africana e, especialmente em Bantu e em Khoisan.
Sublinhou constar das linhas prioritárias de actuação a formação de especialistas em línguas nacionais, a execução de projectos de investigação, como o mapeamento linguístico de Angola, a uniformização ortográfica das línguas nacionais, a sua descrição gramatical, a elaboração de léxicos temáticos e dicionários.
Segundo o responsável, a tradição oral e a educação plurilingue estão entre as prioridades definidas pelo ILN, assim como a organização de uma parceria a volta das línguas nacionais para o combate ao analfabetismo, através do processo de alfabetização em línguas nacionais.
Durante três dias, os participantes também falaram sobre o “Património material e imaterial”, “Infraestruturas culturais”, “ Economia da cultura”, “Cultura e comunicação social”, “Investigação científica nos domínios da cultura e das artes”,” Formação, ensino e fomento das artes”, “Diplomacia cultural” e “Fenómeno religioso”.

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