Forças políticas e Sociedade civil discutem o Bilinguismo social efectivo e a oficialização da Língua Cabo-Verdiana
O Fórum Parlamentar que arrancou esta manha e decorre durante dois dias no palacio da Assembleia naqcional é para o Ministro da Cultura o passo mais próximo para o consenso quanto a oficialização do crioulo.
Mário Lúcio Sousa advoga no entanto que não existem cronogramas ou pressão governamental sobre o Parlamento para que isso aconteça.
A oficialização da lingua cabo–verdiana é encarada pelos que defendem não apenas como um factor de unidade nacional, mas também de inclusão social e acessibilidade aos serviços públicos, para residentes e diáspora, e na valorização de um património Nacional que antecede a nação Cabo-verdiana.
Para o líder parlamentar do MpD a abordagem da oficialização do crioulo para a sociedade cabo-verdiana deve ser feita com serenidade para que não se transforme em factor de desunião. A língua cabo-verdiana já tem dignidade constitucional por isso, para Fernando Elísio Freire a questão essencial é que o processo que conduza a sua oficialização seja inclusivo.
A escrita tendo em conta as diferentes variantes tem sido um dos factores da falta de consenso quanto a oficialização da língua cabo-verdiana. Mário Lúcio Sousa defende que essas são questões ulteriores. Para o Ministro o momento actual dá mostras de proximidade ao consenso.
Durante o fórum que durante dois dias discute o bilinguismo social efectivo em Cabo Verde e a oficialização da língua cabo-verdiana, a planificação linguística e medidas de política vão estar em analise tanto com a apresentação de experiências nacionais, mas também de Moçambique e Jamaica.
O Presidente da Assembleia Nacional que presidiu a abertura do evento disse esperar que do evento saiam propostas tecnicamente fundamentadas e mais consenzualizadas possíveis sobre esta matéria de reconhecido interesse Nacional.