Carta de intenções firmada entre UFMG e universidade de Beijing tem foco em educação e estudos sobre o Brics

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Bandeiras dos países do bloco hasteadas em Fortaleza, durante cúpula realizada em 2014 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas/15-07-2014

A UFMG e a Beijing Normal University (BNU) assinaram dia 9 de julho carta de intenções que contempla cooperação com foco em estudos sobre educação e as relações no bloco Brics, que reúne Rússia, Índia e África do Sul, além de Brasil e China. A vice-reitora Sandra Goulart Almeida recebeu delegação liderada pelo vice-presidente da instituição, Chen Guangju, e que participou nos dias 9 e 10 do Seminário de Internacionalização da UFMG: Brics e Enlace, no campus Pampulha.

A BNU se destaca pela formação em magistério e em áreas como física, química e matemática e conta com reconhecido centro de estudos sobre o Brics. “Temos interesse em pesquisas conjuntas nessas áreas e sobre o bloco comercial, além da reciprocidade envolvendo o ensino do mandarim para nossos alunos e de português para os estudantes chineses”, afirmou a vice-reitora, que foi acompanhada, na reunião, pelo diretor de Relações Internacionais, Fábio Alves, e pelo professor Gilberto Libânio, da Faculdade de Ciências Econômicas, coordenador do Centro de Estudos Asiáticos da UFMG.

O vice-presidente da BNU destacou o prestígio da UFMG entre as universidades brasileiras. “A cooperação que pretendemos, que envolve pesquisas e intercâmbio de professores, deverá fortalecer a atuação do bloco Brics”, afirmou Chen Guangju. A delegação chinesa é composta também pelo CEO da editora da BNU, Lyu Jiansheng, pelo diretor do Centro de Cooperação Brics, Wang Lei, e pelo diretor de Intercâmbio e Cooperação Internacional, Liu Tao. O encontro com Sandra Almeida é retribuição pela visita que ela e o professor Fábio Alves fizeram à BNU em novembro de 2015.

De acordo com Fábio Alves, aproximação com a Beijing Normal University é parte do esforço da atual gestão da UFMG “para estreitar os laços com a China, por meio da escolha de parceiros estratégicos”.

A instituição chinesa tem 22 mil alunos, mais da metade deles na pós-graduação. São 58 cursos de graduação, 166 programas de mestrado, 111 programas de doutorado e 25 postos rotativos de pós-doutorado. A universidade conta com 36 institutos de pesquisa.

A BNU ocupa a oitava posição entre as universidades chinesas e a 252ª colocação no ranking mundial da QS de 2012. Tem acordos de cooperação com cerca de 300 universidades e centros de pesquisa de mais de 30 países e regiões.

Fonte: Lintrab/UFMG

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