Prioridade às línguas minoritárias em três países: Quênia, Hungria e Espanha
Prioridade às línguas minoritárias
Reportagem destaca a situação de línguas minoritárias em três países: Quênia, Hungria e Espanha.
Assista ao vídeo com a reportagem.
Quénia: uma língua para 10 pessoas
A UNESCO estima que metade das mais de 6 mil línguas faladas hoje em dia vai desaparecer até o final do século. Na escola, isso pode significar que crianças podem perder o interesse se aprenderem numa segunda língua, em vez de na língua materna. Há várias razões pelas quais algumas línguas são abandonadas e outras prosperam. Vamos para o Quénia descobrir o que está a acontecer por lá e como um homem está a lutar para manter a sua língua materna viva. Os Yaaku são uma tribo indígena que vive da apicultura e da fruta no Quénia, em África.
Uma população de 5500 pessoas transforma-os numa das mais pequenas tribos do mundo.
Hungria: a esperança é a última a morrer
Para explicar porque é que é tão importante manter as línguas minoritárias vivas e como é que isso pode ser feito, nesta próxima reportagem, feita na Hungria, falamos com Rita Izsák , uma especialista independente das Nações Unidas, sobre a questão das minorias. É uma das consultoras voluntárias das Nações Unidas sobre os direitos humanos, a sua área de atuação são os direitos das minorias. O relatório de Rita Izsák sobre as línguas minoritárias destacou várias preocupações. Uma das principais é relativa à comunidade cigana.
Espanha: o renascimento do Basco
Fomos até Espanha descobrir o que está a acontecer com a língua basca, que a UNESCO diz estar em risco de desaparecer. Vamos ver os esforços que estão a ser feitos para a salvar.
O basco é a língua nativa do País Basco. Segundo a UNESCO, é uma língua que está em risco de desaparecer. Mas o povo da região esforça-se para a manter viva. O processo para manter a validade do basca começa nas ikastolas. São escolas com um ensino integral em basco. No total, existem 103 ikastolas, onde estudam 50 mil e 400 alunos até aos 16 anos. A maioria são escolas com fundos públicos e privados, que funcionam como cooperativas, onde os principais parceiros são os pais dos alunos e, nalguns casos, os funcionários. As crianças parecem felizes por falar a língua.
Fonte: Euronews