Há uns auriculares que traduzem cerca de 40 línguas em tempo real
Lembra-se do Peixe Babel, da série À Boleia Pela Galáxia, de Douglas Adams, que traduzia instantaneamente qualquer língua e que se podia colocar dentro ouvido?
Agora foi lançado um novo instrumento que em muito se assemelha ao fictício Peixe Babel. Apesar de não serem uns peixes verdadeiros, os novos auriculares «Dash Pro» traduzem cerca de 40 idiomas, em tempo real.
Com dois pares de Dash Pros, poderá usar o modo «AirTranslate Mode»: cada pessoa conecta os seus auriculares ao seu telemóvel via Bluetooth e, depois do sinal, pode começar uma conversa com a outra pessoa em dois idiomas. Assim, caso vá ter com um amigo à Polónia e ele também tiver os phones, poderá falar em português e ele em polaco. No caso de querer ter uma conversa com alguém que não tenha uns Dash Pros, basta ativar o modo de dispositivo único. É preciso ligar os phones ao telemóvel através do Bluetooth, definir os idiomas e entregar o telefone à outra pessoa. Desta forma, o taxista na China poderá compreender o que está a dizer através do som que sai do telemóvel e responder-lhe – aí receberá o som nos phones.
Os Dash Pros, que funcionam como também apenas como phones com microfone integrado, custam 298 euros. A aplicação para o iPhone tem o custo de 4,5 euros por mês. A versão da app para Android vai ser lançada em breve.
Uma alternativa: Google Tradutor
Para o caso de não ter os auriculares Dash Pro ou não conseguir descarregar a aplicação iTranslate, o Google Tradutor poderá ser uma solução. Tem noventa línguas disponíveis, tanto na escrita como em conversação. E a grande vantagem da aplicação é funcionar sem ligação à internet, desde que antes sejam descarregados os idiomas a usar (função apenas disponível para software Android). Outra ferramenta, talvez a mais impressionante, recorre à máquina fotográfica do smartphone e traduz diretamente no ecrã. Basta apontar para um texto e aparece a tradução, ajustando as palavras sem mexer no fundo. E até é possível desenhar letras que não estejam no teclado, por exemplo do alfabeto chinês.
Fonte: Volta ao Mundo
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