Candidato brasileiro a director do IILP defende que (sic) elaboração do Plano Estratégico

Luanda – O Candidato brasileiro a director do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Gilvan Müller de Oliveira, defendeu hoje, quinta-feira, em entrevista exclusiva à Angop, que a elaboração do Plano Estratégico da instituição ajudará a consolidar os seus objectivos.

Gilvan Müller de Oliveira, que é candidato único a sucessão da angolana Amélia Mingas, uma vez que a presidência rotativa cabe agora ao Brasil, acrescentou que sem um Plano Estratégico de médio e longo prazo dificilmente pode-se consolidar objectivos de uma maneira mais produtiva.

Esta posição foi defendida à margem da XV reunião de Conselho de Ministros da organização, aberta hoje na capital angolana pelo ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, Pitra Neto, em substituição do titular das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos.

Realçou que a elaboração do Plano Estratégico está entre as prioridades, apesar de ser proposto há já alguns anos ele não foi até ao momento realizada, mas que já há uma proposta metodológica para a sua elaboração.

Explicou que o Plano abarcará uma série de pesquisas para a consolidação de dados na área de ensino de português como língua estrangeira ou segunda língua, na área de acções para as diásporas, mas também na relação com os blocos económicos como a SADC, União Europeia e Mercosul.

Isto porque, acrescentou, estes bloco económicos têm um carácter muito especial como organizações internacionais, na medida em que não envolvem só os governos, mas transversalmente a sociedade inteira.

Além disso o plano toca também em áreas de fronteira, que são áreas gerais de oportunidades e de promoção da língua.

Gilvan Müller de Oliveira referiu que as grandes linhas estão expressas numa série de documentos que a comunidade definiu, sobretudo os diplomas discutidos na Conferência Internacional sobre o futuro da Língua Portuguesa, realizado no mês de Março, em Brasília, e que apontam responsabilidades muito directamente ao IILP em três grandes áreas.

Esclareceu que “estas áreas têm haver com a Promoção da língua portuguesa nas organizações internacionais, especialmente como língua oficial e de trabalho, a política de ensino da língua portuguesa fora dos países da CPLP, incluindo-se ai a responsabilidade de difusão da língua nas diásporas, onde há demandas concretas por bilinguismo em relação as línguas dos países onde esta população lusófona vive”.

Em terceiro lugar, frisou, está a difusão e projecção da língua portuguesa dentro dos países da CPLP, isto num quadro actual e contemporâneo em que esta não seja vista como uma estratégia ou modalidade que prejudique as outras línguas faladas na comunidade, mas que soma-se a elas numa estrutura de bilinguismo ou plurilinguismo, como vários dos países têm proposto.

Segundo deu a conhecer à Angop fonte diplomática, com a provável alteração dos estatutos do instituto, será o último mandato por rotatividade, uma vez que o próximo mandato no IILP será por concurso internacional, sendo que a figura eleita por mandato rotativo entre países terminará.

Fonte: Portal Angop

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